terça-feira, 17 de julho de 2012

JÍVAROS, a tribo encolhedora de cabeças.

As cabeças podem perder até 50% do seu tamanho original.

Na floresta, parte oriental do Equador vive uma tribo de aborígines chamada JÍVAROS, ferozes guerreiros que ficaram famosos no mundo inteiro por seu estranho hábito de degolar seus inimigos, e de usar estas cabeças como amuletos.
Ainda hoje, estes índios são completamente selvagens e não mantém contatos com o homem branco. O próprio governo do Equador, os ignora, afinal eles vivem completamente isolados no meio da floresta. Os Jívaros possuem uma estatura média, corpo robusto, rosto redondo, e olhos negros.
Os homens usam cabelos longos, vestem uma tanga e usam um estiletes de bambu atravessado nos lóbulos das orelhas. As mulheres tem cabelos longos, e usam um adorno no lábio inferior confeccionado de bronze. Ambos possuem lábios muito negros, em virtude de mascarem uma erva chamada Yanamuco.
Os homens são bígamos, além de sua mulher ficam com mulheres capturadas nas guerras. Como troféus de guerra, eles colecionam a cabeça do guerreiro derrotado. A cabeça do inimigo vencido é reduzida e transformada em troféu, onde a alma do inimigo fica aprisionada.
Analisando essas cabeças observa-se que os olhos e a boca eram costurados, o motivo desse ritual era que os ídios Jivaros acreditavam que retirando a cabeça e realizando o cerimonial o espírito do inimigo não mais o incomodaria.
O índio mata seu inimigo, corta sua cabeça, coloca-a num extrato vegetal de Yanamuco, que lhe da uma coloração negra e a conserva da ação do tempo. Reunido com os homens da tribo; ele retirado do crânio os os miolos, músculos, olhos, língua.
Depois a cabeça é enchida com areia e seixos quentes, que são substituídos diariamente em um processo que dura dias. Ambos processos fazem com que as células que compõem a parte óssea do crânio, se quebrem e e se contraiam a tal ponto de realmente diminuir o tamanho da cabeça.
Em alguns casos a crânio chega a diminuir até a incrível marca de 50 % de seu tamanho e curiosamente através da regulamentação da contração da própria pele, os traços fisionômicos ou seja o formato do rosto no que diz respeito as “feições” se mantém quase que perfeitos.












D.O.http://www.euviali.com/curiosidades/voce-conhece-a-estranha-tribo-encolhedora-de-cabecas/

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Calígula, o Imperador demente!

  
 Quando Tibério faleceu a 16 de março de 37, a sua posição e títulos adquiridos como princeps foram transferidos a Calígula e ao neto de Tibério,Tibério Gemelo. Apesar de Tibério ter então 77 anos, alguns historiadores defendem que foi assassinado. Tácito escreve que o praefectus Macro asfixiou o imperador a fim de garantir a ascensão de Calígula; Suetônio afirma que até mesmo o novo herdeiro pôde ter sido o autor do assassinato. Pela sua vez, Fílon e Josefo registram que Tibério faleceu por morte natural. Respaldado por Macro, Calígula foi designado imperador em solitário ao anular o testamento de Tibério alegando demência deste ao outorgá-lo.
  Os primeiros atos de Calígula como imperador foram generosos com o povo e o exército embora, segundo Dião Cássio, fora em parte devido a simples interesses políticos: O imperador concedeu à guarda pretoriana e às tropas urbanas e fronteiriças uma generosa recompensa pelos serviços prestados, a fim de ganhar o apoio do exército. Destruiu os documentos nos quais ficaram registrados os nomes dos acusados de traição durante o mandato de Tibério, declarou que os juízos por traição eram coisa do passado e chamou para Roma os exilados. Ajudou os afetados pelo sistema de impostos imperial, desterrou os delinquentes sexuais e celebrou luxuosos espetáculos, tais como os combates de gladiadores, ganhando assim o apoio do povo. Também recolheu os ossos da sua mãe e os seus irmãos e depositou-os no Ara Pacis.
  Os atos que transformaram Calígula em um demente ficaram expressivos em uma época em que o império ficou paralisado ao receber a notícia da doença do seu imperador, pois o seu jovem monarca levara-os para um período de prosperidade que diziam equiparável ao de Augusto. Embora Calígula conseguisse recuperar-se por completo desta doença, o estar tão perto da morte marcou um ponto de inflexão no seu modo de reinar, tal qual indica Josefo.
  Após recobrar a saúde, Calígula ordenou assassinar várias pessoas que prometeram as suas vidas aos deuses se o imperador se recuperava. Forçou a cometer suicídio àqueles exilados durante o seu reinado: a sua esposa; o seu sogro, Marco Silano; e o seu primo, Tibério Gemelo.
  Fílon escreve que Gemelo instigou uma conspiração contra Calígula enquanto o imperador estava enfermo. Antes de se suicidar, Silano foi julgado por Calígula pois Júlio Grecino, o encarregue de justiçá-lo num primeiro momento, recusou, sendo executado por isso. Suetônio crê que estes complôs eram pura imaginação do imperador.
  Em 40, Calígula desenvolveu uma série de políticas muito controvertidas que fizeram da religião um importante elemento do seu papel político. O imperador começou a realizar as suas aparições públicas vestido de deus e semideus, como HérculesMercúrioVênus e Apolo. Referia a si mesmo como um deus quando comparecia ante os senadores, e ocasionalmente aparecia nos documentos públicos com o nome de Júpiter. Erigiu três templos adicados a si mesmo; dois em Roma e um em Mileto, na província da Ásia. No Fórum, o Templo de Castor e Pólux foi vinculado diretamente à residência imperial no Palatino e dedicado a Calígula. Foi a esta época que começou a aparecer como um deus frente da plebe.
  A política religiosa de Calígula rompia totalmente com a dos seus predecessores. Segundo Dião Cássio, os imperadores vivos podiam ser adorados no Oriente , enquanto os imperadores mortos o podiam ser em Roma. Augusto até mesmo escreveu uma obra a respeito do seu espírito, embora Dião considere este ato como uma medida extrema que os imperadores preferiam esquivar. Calígula foi muito mais além ao obrigar o senado e o povo a render-lhe culto em vida.
As fontes sobreviventes oferecem um importante número de histórias a respeito de Calígula que ilustram a sua crueldade e a sua demência.
  As fontes contemporâneas, Fílon de Alexandria e Sêneca, o Moço, descrevem o imperador como um demente irascível, caprichoso, derrochador e enfermo sexual. Era acusado de alardear de se acostar com as mulheres dos seus súditos, de matar por pura diversão, de provocar uma fome ao gastar demais dinheiro na construção da sua ponte, e de querer erigir uma estátua de si mesmo no Templo de Jerusalém com o objeto de ser adorado por todos.
  Fontes posteriores, entre as que se destacam Suetônio e Dião Cássio, repetiram nos seus relatos os fatos indicados por autores anteriores e acrescentaram novas histórias de loucura. Calígula foi acusado de manter relações incestuosas com as suas irmãs:Agripina a Menor, Drusila e Júlia Livilla. Seutônio o descreve com tendo:"Estatura alta,corpo enorme,de pescoço e pernas delgadas.Olhos fundos,fronte larga e carrancuda e cabelos raros e alto da testa desguarnecido.Tinha corpo cabeludo e rosto horrível e repelente,e ele procurava torná-lo cada vez mais feroz,ensaiando diante de um espelho,para inspirar terror e espanto". Também se disse que as obrigara a prostituir-se. Além disso, estes historiadores acusam de enviar algumas tropas a efetuar exercícios militares absurdos, e de tornar o palácio num bordel. Provavelmente a história mais famosa é a que conta que o imperador quis nomear o seu cavalo, Incitatus, cônsul e sacerdote.
  A validez destas fontes é questionável pois, na cultura política romana, a demência e a perversão sexual iam da mão nas crônicas que descreviam os maus governantes.
 E finalmente, Segundo Josefo, as ações do imperador desencadearam uma série de conspirações na sua contra, até finalmente ser assassinado; no mesmo, viram-se envolvidos os integrantes da guarda pretoriana, liderados por Cássio Querea. Embora o complô fosse concebido somente por três homens, é provável que muitos senadores, soldados e equites estivessem à par do mesmo e, de certa forma, envolvidos.
 De tanto falar sobre o império deste monarca, fica uma pergunta, será mesmo que calígula pode ser considerado um demente ? Certamente o que se vê é que um homem com muito poder pode sim se tonar um louco ou um demente, que acredita ser um deus.











quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tecnologias criadas pela Alemanha Nazista.

  Como todo mundo sabe, a Alemanha nazista, dizimou 6 milhões de vidas de judeus, um fato verdadeiramente lamentável. Porém é necessário concordar que naquele período, foram desenvolvidas uma série de tecnologias muito importantes para o progresso militar. Com engenheiros qualificados e projetos audaciosos, o exército alemão conseguiu oprimir nações inteiras.
  Porém nem todas as criações foram colocadas em pauta, por causa dos custos, do tempo e n fatores, mas já as que foram postas em pauta revolucionaram as tecnologias militares.
  Conheça agora alguns dos principais avanços tecnológicos que foram possibilitados graças aos experimentos nazistas, também conhecidos como Wunderwaffes. São tanques blindados, aviões e armas poderosas que inspiraram outras nações a criarem outros equipamentos ainda mais destruidores.
 

Zielgerät 1229: visão noturna para rifles StG

  Se hoje os exércitos possuem óculos de visão noturna e armas com miras que capturam calor, podemos dizer que isso se deve (pelo menos um pouco) à invenção do Zielgerät 1229, um complemento para o rifle Sturmgewehr 44 (StG44, muito presente em jogos que utilizam a Segunda Guerra Mundial como tema). Esse aparelho permitia que os soldados conseguissem enxergar seus inimigos em locais escuros.
(Fonte da imagem: StG Online)
  Para isso, o aparelho era composto de um grande captador infravermelho, responsável também pela transmissão do sinal à luneta de mira. Muito diferente das atuais tecnologias, o Zielgerät 1229 pesava (sozinho) mais de dois quilos. Além disso, havia a soma da fonte de alimentação dos aparelhos, o que gerava ainda mais peso a ser carregado pelo soldado alemão.
  Por permitir que os soldados enxergassem no escuro, o equipamento também ficou conhecido como “Vampiro”. Cerca de 300 unidades foram criadas nos últimos meses de participação alemã na guerra, mas isso foi o suficiente para que o mundo pudesse saber o quão mortíferos seriam os ataques “invisíveis”. Depois da guerra a produção delas foi abandonada.

Panzerkampfwagen VIII Maus: a máquina indestrutível

Durante a Segunda Guerra, muitas armas foram utilizadas para destruir tanques blindados e acabar com investidas mais poderosas. Pensando nisso, os engenheiros militares da Alemanha propuseram a criação de uma versão maior dos Panzer (principal tanque do exército nazista). Mas não apenas maior... Muito maior!
(Fonte da imagem: Wikipédia)
Enquanto um Panzer comum tinha cerca de 24 toneladas, o Panzerkampfwagen VIII Maus chegava à impressionante marca das 180 toneladas. Tanto metal e blindagem custaram caro para o projeto, que acabou não saindo dos protótipos. Com dez metros de comprimento, era impossível atingir velocidades superiores aos 13 km/h, muito pouco para batalhas.
Outro problema era a facilidade com que os inimigos poderiam isolar os Panzerkampfwagen VIII Maus. Com quase 200 mil quilos, o tanque blindado não poderia atravessar pontes e, por isso, não seria viável durante a guerra. Muitos especialistas no assunto dizem que ele se tornou o “elefante branco” de Hitler.

Messerschmitt Me 262: a nova era da aviação

Talvez você não saiba, mas durante muito tempo os aviões bombardeiros foram completamente controlados manualmente, sem equipamentos que facilitassem o controle. Não apenas em questões de voo, mas também para disparos. As aeronaves eram ocupadas por um piloto e um atirador, que utilizava armas terrestres e arremessava bombas com as próprias mãos.
Na Segunda Guerra Mundial, isso já era bem diferente. Com mais equipamentos para ajudar os pilotos e atiradores, vários combates aéreos marcaram uma época muito mais avançada dos conflitos militares. Em 1944, já no quinto ano de combates, a Alemanha colocou em serviço o Messerschmitt Me 262.
(Fonte da imagem: Wikipédia)
   O Messerschmitt Me 262 foi o primeiro caça com turbinas a jato a entrar em combate, elevando o nível das batalhas e, principalmente, a velocidade das aeronaves.
No início de suas atividades, foram utilizados como bombardeiros. Por serem muito velozes, atingiram resultados pouco satisfatórios e somente quando foram realocados para missões de interceptação aérea passaram a amedrontar os inimigos.

Silbervogel: muito à frente da NASA

  Atualmente a NASA está trabalhando em parcerias com várias empresas para explorar o espaço suborbital. Se isso ainda não é possível hoje, imagine a ousadia que engenheiros precisavam ter para pensar em tecnologias similares no período da Segunda Guerra (que foi de 1939 até 1945).
(Fonte da imagem: BD Holzinger)
  Criaram projetos do Silbervogel (Pássaro prateado), um avião que poderia chegar a alturas muito superiores aos outros aviões e também seria capaz atacar o território norte-americano sem ser rastreado. Mas não havia meios de criá-lo, por isso os projetos foram abandonados antes da montagem dos protótipos.

Vergeltungswaffe: o primeiro míssil guiado à distância

  Melhor do que enviar tropas e aviões carregados até os locais de combate é enviar mísseis preparados para a destruição. Como o Vergeltungswaffe (também conhecido como V-1), primeiro míssil guiado à distância a ser utilizado em um combate militar real. Sem arriscar a vida de soldados, armas assim permitiam que alvos localizados até 230 km fossem atingidos com 830 kg de carga explosiva, causando grandes estragos.
(Fonte da imagem: Deutsches Bundesarchiv (German Federal Archive))
  Após algum tempo de ataques com as V-1, os alemães tiveram vários problemas com as bombas. Por voarem de maneira linear, eram facilmente interceptadas e por isso tiveram de ser adaptadas para que fossem utilizadas como bombas lançadas a partir de aviões.

Bônus: o mistério dos OVNIs nazistas

  Existem teorias da conspiração que apontam para a criação de OVNIs nazistas (também conhecidos como Haunebus). Alimentados pela ficção científica, os responsáveis por essa teoria afirmam que o exército alemão possuía projetos completos para construir discos voadores capazes de atacar os inimigos em longas distâncias. Além disso, eles poderiam transportar membros importantes do partido nazista sem serem rastreados.
(Fonte da imagem: Rusring)
  Nunca foi provado nada a respeito dos OVNIs alemães, mas várias obras literárias remetem ao tema. Uma das origens aceitas para as teorias conspiratórias são os “Foo Fighters” (não a banda, mas os objetos misteriosos vistos pelos pilotos norte-americanos nos céus europeus durante a segunda guerra).










D.O.http://www.tecmundo.com.br/12644-conheca-as-tecnologias-mortiferas-criadas-pela-alemanha-nazista.htm

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Triângulo das bermudas

Foto tirada via satélite, dessa forma vemos o quão grande é o triângulo das bermudas.
  
  O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
  Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
  Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos.

Desaparecimentos famosos

   Muitas páginas da internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem grandes listas de navios e aviões desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não estavam nem um pouco próximos ao Triângulo quando desapareceram, ou reapareceram posteriormente com explicações perfeitamente racionais para os seus desaparecimentos. Por exemplo, o Mary Celeste, encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma pessoa à bordo e com tudo exatamente da maneira como as pessoas tinham deixado, está em todas as listas de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas. Mas a verdade é que esse incidente ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.
   Aqui vai uma amostra de alguns dos incidentes mais notáveis. Como você vai poder comprovar, alguns deles têm explicações razoáveis, mas ainda assim continuam sendo atribuídos aos poderes ocultos e estranhos da área.
O navio U.S.S. Cyclops, 1918
   Durante a Primeira Guerra Mundial, o U.S.S. Cyclops servia na costa Leste dos EUA até 9 de janeiro de 1918. Ele havia sido designado para o Serviço de Transporte Naval. O Cyclops teria de viajar até o Brasil para reabastecer navios britânicos no Sul do oceano Atlântico. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro e, após uma rápida parada em Barbados, entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas, entre passageiros e tripulação, desapareceram sem deixar rastro.

Imagem cedida New York Navy Yard/Navy Historical Center
O USS Cyclops ancorado no rio Hudson em

3 de outubro de 1911.

   Funcionários do Ministério da Marinha ficaram perdidos, já que nenhuma tempestade foi registrada na área do desaparecimento. E também não houve destroços encontrados ou pedidos de socorro transmitidos pelo equipamento potente do Cyclops. De acordo com Marshall Smith, que escreveu um artigo publicado na "Cosmopolitan", em setembro de 1973, as "teorias variavam de um mar revolto até coisas como uma explosão na caldeira que destruiu o equipamento de rádio e impediu qualquer pedido de socorro". Mas a teoria mais bizarra é a de que um polvo gigante prendeu o navio com seus tentáculos e o arrastou para o fundo do oceano.
    
     Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19, em 1945
 
A história mais famosa do Triângulo das Bermudas, sem dúvida, é o mistério que cerca o desaparecimento de cinco aviões Avengers da marinha em 1945. A história do vôo 19 costuma ser resumida assim: uma patrulha de rotina partiu em um dia ensolarado com cinco pilotos muito experientes. De repente, a torre começou a receber transmissões do líder do vôo alegando que estavam perdidos, que as bússolas não funcionavam e que "tudo parecia errado". Depois disso, eles nunca mais foram vistos e investigações posteriores da marinha não tiveram nenhum sucesso em explicar o incidente.

Imagem cedida U.S. Naval Historical Center
(Centro histórico naval norte-americano) Um Grumman TBF Avenger da marinha americana.

  O Tenente Charles C. Taylor era quem liderava a missão, que incluía várias mudanças de rota planejadas. Os aviões partiram às 13h15 do dia 5 de dezembro de 1945. Às 15h, o tenente Robert F. Cox estava sobrevoando a cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, quando ouviu um sinal que pensou vir de um barco ou avião em perigo. Então, ele chamou o serviço de operações da Estação Aérea da Marinha para contar o que tinha acabado de ouvir. Cox mandou Taylor viajar com o sol em direção à sua asa esquerda pela costa até que atingisse Miami. Taylor respondeu que seu grupo estava sobrevoando uma pequena ilha e que só viam mar por todos os lados. No entanto, se ele estivesse sobre os recifes da Flórida, como havia dito que estava, deveria ter visto várias ilhas e a península.


  Com menos de duas horas de vôo até que acabasse o combustível, Taylor descreveu uma grande ilha para o serviço de operações da marinha. Se presumirmos que se tratava da Ilha de Andros, a maior nas Bahamas, o serviço de operações enviou diretrizes que o levariam diretamente para Fort Lauderdale. E aparentemente estas diretrizes estavam corretas, já que após terem tomado o novo rumo, a voz de Taylor começou a ficar mais forte no rádio. Mas o problema foi que Taylor não acreditou que esse rumo estivesse correto e, após alguns minutos, disse que eles não se afastaram muito do Leste. Contornaram novamente e seguiram para o Leste. Com essa manobra, as transmissões começaram a perder força como resultado de voarem na direção errada e saírem do alcance do rádio. Por razões ainda desconhecidas, Taylor ignorou o procedimento padrão de vôo que mandava  para Oeste quando estivessem sobre a água e para o Leste quando estivessem sobre o solo.
   Dois hidroplanos PBM-5 dos fuzileiros navais foram fazer buscas na área, mas um explodiu logo após a decolagem. O outro não conseguiu localizar o vôo 19. Ex-pilotos interrogados por Michael McDonnel para um artigo da "Naval Aviation News", em junho de 1973, disseram que um Avenger tentando efetuar um pouso forçado sobre o mar aberto durante a noite, muito provavelmente não resistiria ao impacto. O avião provavelmente se despedaçou com o impacto e quaisquer tripulantes que tivessem sobrevivido à colisão não durariam muito na água gelada, sob fortes ventos. 




D.O.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_das_Bermudas
          http://www.desastresaereos.net/triangulodasbermudas.htm

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Manuscrito Voynich

Praticamente impossível, até hoje, resolver tais mistérios contidos nestas páginas.

Será que existe algo onde possa nos ajudar no avanço sobre botânica?

É onde está, cada vez mais mistérios e mais mistérios escondido em meio a escrita em páginas.

  Manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível.   Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como "o livro que ninguém consegue ler".
  Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma sequência arbitrária de símbolos.
  A teoria hoje mais aceita é de que o manuscrito tenha sido criado como arte no século XVI como uma fraude. O fraudador teria sido o mago, astrólogo e falsário inglês Edward Kelley com ajuda do filósofo John Dee para enganar Rodolfo II da Germânia (do Sacro Império Romano-Germânico).
 

Possível solução

  Recentemente foi levantada a hipótese que buscava entender o motivo da dificuldade para o texto ser decifrado. Gordon Rugg, em julho de 2004, individualizou um método que poderia ter sido seguido pelos autores hipotéticos para produzir “ruídos casuais” em forma de sílabas e de palavras. Esse método, realizável mesmo com os recursos de 1600, explicaria essa repetição de sílabas e de palavras, a essência básica típica da escrita casual e tornaria verossímil a hipótese de o texto ser um falso trabalho renascentista criado como arte para enganar qualquer estudioso ou soberano.
  Antes disso, o estudioso Jorge Stolfi, da Universidade de Campinas (Brasil), havia proposto a hipótese de que o texto fosse composto misturando sílabas casuais tiradas de uma tabela de caracteres. Isso explicaria a regularidade das repetições, mas não a ausência de outras estruturas de repetição, por exemplo, das outras letras ligadas aos conjuntos repetitivos.
  Rugg parte da ideia de que o texto tenha sido composto com métodos combinatórios disponíveis por volta dos anos 1400 a 1600: chamou sua atenção a chamada “Grade (tabela) de Cardano”, criada por Girolamo Cardano em 1550. O método consiste em sobrepor com uma tabela de caracteres ou com um texto uma segunda grade, com apenas algumas pequenas casas (janelas) cortadas de modo a permitir ler a tabela que fica atrás. A superposição oculta a parte supérflua do texto de baixo, deixando visível a mensagem. Rugg reconduziu o método de criação com uma grade de 36 x 40 casas, à qual sobrepôs uma máscara com três furos, compondo assim os três elementos da palavra: prefixo, raiz central e sufixo.
  O método, muito simples na sua utilização, teria permitido ao anônimo autor do manuscrito as realização muito rápida do texto partindo de um única grade (com casa cortada) colocada em diversas posições. Isso acabou com a teoria de que o manuscrito fosse algo falso, dado que um texto de tais proporções com características sintáticas similares será muito difícil de ser feito sem um método dessa natureza.
Rugg determinou algumas “regras básicas” do “Voynich” que poderiam reconduzir às características da tabela usada pelo autor. Como exemplo, a tabela original tinha a provavelmente as sílabas do lado direito mais longas, algo que se reflete nas maiores dimensões dos prefixos em relação às sílabas seguintes. Ele ainda tentou entender se o texto poderia se tratar de um segredo codificado no texto, mas a análise o levou a excluir tal hipótese, pois, em função da complexidade de construção das frases, é quase certo que a grade foi usada não para codificar o texto, mas para escrevê-lo.
  Pesquisas históricas posteriores a esse estudo levaram a atribuir a John Dee e a Edward Kelley o texto. Dee era um estudioso do Período Elisabetano e teria introduzido o notório falsário Kelley na Corte de Rodolfo II (Sacro Império Romano) por volta de 1580. Kelley era mago, além de falsificador, e assim conhecia truques matemáticos de Cardano, tendo criado o texto a fim de obter uma vultosa cifra que lhe foi dada pelo Imperador.







D.o. http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscrito_Voynich

Serial Killer: Elizbeth Báthory

Elizabeth Bathory, umas das mais conhecidas assasinas à "sangue-frio".

  Nascida em 1560, Elizabeth (ou Erzebet) Báthory era filha de um soldado aristocrata e irmã do rei governante da Polônia. Sua família de fato vinha de uma das mais antigas casas nobres da Hungria, e seu elmo tinha o símbolo draconiano incorporado pelo rei Sigismundo na Ordem do Dragão. O clã Báthory teve cavaleiros e juizes, bispos, cardeais e reis, mas entrou em decadência em meados do século XVI, com a linha de sangue real desfigurada por incesto e epilepsia, e a última classe da família possuía alcoólatras, assassinos e sadistas, homossexuais (naquela época considerados criminalmente como desvio) e satânicos.
  Embora fisicamente bonita, Elizabeth foi claramente o produto da genética poluída e de uma formação distorcida. Em toda a sua vida ela esteve sujeita a dores de cabeça cegantes e ataques de desmaio – provavelmente epilética por natureza – que os membros supersticiosos da família diagnosticaram como possessão demoníaca. Criada na propriedade Báthory aos pés das sorumbáticas Montanhas Cárpatos, Elizabeth foi introduzida ao culto demoníaco na adolescência por um de seus tios satanistas. Sua tia favorita, uma das mais notórias lésbicas húngaras, ensinou a Elizabeth os prazeres da flagelação e outras perversões, mas a jovem Elizabeth sempre acreditou que, no que se referia a dor, era melhor dar do que receber.
  Quando Elizabeth tinha apenas 11 anos, seus pais contrataram seu futuro casamento com o conde Ferencz Nadasdy, um guerreiro aristocrata. Seu casamento foi adiado até Elizabeth completar 15 anos, finalmente celebrados em 5 de maio de 1575. A noiva manteve seu nome de solteira como sinal de que sua família possuía posição superior a do clã de Nadasdy.
  Os recém-casados estabeleceram-se no castelo de Csejthe, no noroeste da Hungria, mas o conde Nadasdy também mantinha outras residências suntuosas em todo o país, cada uma possuindo masmorra e câmara de tortura especialmente projetadas para atender as necessidades de Elizabeth. Nadasdy estava frequentemente ausente, por semanas ou meses, a cada vez, deixando sua esposa sozinha e entediada, para encontrar sua própria diversão. Elizabeth praticava superficialmente a alquimia, favorecia suas idiossincrasias sexuais com homens e com mulheres, mudava de roupa e jóias cinco ou seis vezes por dia, e admirava-se em espelhos de tamanho natural por horas. Acima de tudo quando estava com raiva, tensa ou simplesmente entediada, a condessa torturava as serventes por esporte.
  Uma das maiores fontes de irritação, nos primeiros anos de casamento, foi a sogra de Elizabeth. Ansiosa por netos, a mãe de Nadasdy importunava incessantemente Elizabeth por sua falha em conceber. Elizabeth teria finalmente filhos após dez anos de casamento, mas não sentiu o impulso maternal no final da adolescência e início dos 20 anos. As jovens criadas da casa logo começaram a temer as visitas da mãe de Nadasdy, sabendo que outra rodada de ataques brutais se seguiria, inevitavelmente, à partida da velha senhora.
Castelo onde Elizabeth viveu.
Técnicas de Tortura e assassinatos
  No que se referia à tortura, a condessa bissexual possuía uma imaginação feroz. Alguns de seus truques foram aprendidos na infância e outros foram retirados da experiência de Nadasdy na batalha com os turcos, mas ela também inventava suas próprias técnicas. Pinos e agulhas eram as práticas favoritas, perfurando os lábios e mamilos de suas vítimas, algumas vezes cravando agulhas sob suas unhas. “A pequena sórdida!” ela zombaria, enquanto sua cativa contorcia-se de dor. “Se dói, ela só tem de retirá-los.” Elizabeth também divertia-se em morder suas vítimas nas bochechas, peito e em qualquer outro lugar, retirando sangue com seus dentes. Outros cativos foram despidos, lambuzados com mel e expostos a ataques de formigas e abelhas.
  Foi relatado que o conde Nadasdy acompanhava Elizabeth em algumas das sessões de tortura, mas com o tempo ele passou a temer sua esposa, passando cada vez mais tempo na estrada e nos braços de suas amantes. Quando ele finalmente morreu em 1600 ou 1604 (os dados variam), Elizabeth perdeu toda moderação, devotando-se em tempo integral a atormentar e a degradar sexualmente jovens mulheres. Em curto espaço de tempo ela ampliou seu escopo do pessoal da família para incluir estranhos em idade de casar.      Empregados de confiança percorreram o campo em busca de presas frescas, seduzindo meninas camponesas com ofertas de emprego, recorrendo a drogas ou a força bruta à medida que a difusão dos rumores estreitava as fileiras de recrutas voluntárias. Nenhuma que entrasse para o serviço de Elizabeth escapava viva, mas os camponeses tinham poucos direitos legais naqueles dias, e uma mulher nobre não era culpada perante seus pares se a disciplina em sua casa fugisse do controle.
  Por volta dos 40 anos, Elizabeth Báthory planejou e presidiu um holocausto em miniatura. Estimulada por sua enfermeira Ilona Joo e a alcoviteira Doratta Zsentes – conhecida como Dorka – Elizabeth devastou o campo, reivindicando vítimas camponesas de acordo com sua vontade. Ela carregava pinças de prata especiais, projetadas para arrancar a carne, mas também ficava confortável com pinos e agulhas, ferrete e atiçador incandescentes, chicote e tesoura. Os cúmplices da casa desnudavam suas vítimas, mantendo-as abaixadas enquanto Elizabeth rasgava seus peitos em tiras e queimava suas vaginas com a chama de vela, algumas vezes mordendo grandes pedaços de carne de seus rostos e corpos. Uma vítima foi forçada a cozinhar e comer uma tira de sua própria carne, enquanto outras foram mergulhadas em água fria e deixadas para congelar na neve. Algumas vezes Elizabeth forçava a abertura da boca da vítima com tanta força que os maxilares separavam-se. Em outras ocasiões, os serventes faziam o trabalho sujo enquanto Elizabeth andava ao lado, gritando: “Mais! Mais ainda! Mais forte ainda!” até que, dominada pelo excitamento, ela desfalecia inconsciente no chão.
  Um “brinquedo” especial de Elizabeth era uma jaula cilíndrica construída com longas pontas na parte interna. Uma garota nua era colocada a força na jaula e então elevada a diversos metros do chão por meio de uma polia. Elizabeth ou um de seus serventes girava a gaiola com um atiçador incandescente, golpeando a garota e forçando-a contra as pontas afiadas à medida que ela tentava escapar. No papel de observadora ou de participante ativa, Elizabeth era sempre boa para incessantes comentários de sugestões e piadas doentias, passando para cruas obscenidades e incoerente murmúrio à medida que a noite avançava.
  Na idade média, era uma questão relativamente simples descartar as vítimas sem vida. Algumas foram queimadas, outras foram deixadas para se decompor nos arredores do castelo, enquanto algumas foram deixadas foram deixadas do lado externo para alimentar lobos e outros predadores locais. Se um corpo desmembrado fosse periodicamente encontrado, a condessa não temia nenhuma ação penal. Naquele lugar e época, o sangue real era a proteção final. Era também de alguma ajuda um dos primos de Elizabeth ser o Primeiro Ministro húngaro e outro servir como Governador da província em que ela vivia.
Excesso, julgamento, prisão e morte
Elizabeth, finalmente, excedeu-se em 1609, mudando de infelizes camponesas para as filhas de nobres menores, abrindo o castelo Csejthe para oferecer “instruções nas graças sociais” a 25 inocentes, escolhidas a dedo; dessa vez, quando nenhuma das vítimas sobreviveu, as reclamações atingiram os ouvidos do rei Matias, cujo pai compareceu ao casamento de Elizabeth. O rei, por sua vez, designou o mais próximo vizinho de Elizabeth, conde Gyorgy Thurzo, a investigar o caso. Em 26 de dezembro de 1610, Thurzo fez uma incursão tarde da noite no castelo de Csejthe e surpreendeu a condessa com as mãos vermelhas devido a uma sessão de tortura orgíaca em andamento.
Meia dúzia dos cúmplices de Elizabeth foram detidos para investigação; a condessa foi mantida em prisão domiciliar enquanto o Parlamento acionou um regulamento especial para retirar sua imunidade para uma ação penal. O julgamento desse caso se iniciou em janeiro de 1611 e durou até o fim de fevereiro, com o Chefe de Justiça Theodosius Syrmiensis presidindo uma equipe de 20 juristas menores. Oito acusações de homicídio foram alegadas no tribunal, embora muitas acusações históricas coloquem a contagem final de corpos entre 300 e 650 vítimas. A própria Elizabeth foi dispensada de participar do julgamento, mantida em seu apartamento sob pesada guarda, mas a condenação em todas as acusações teve um resultado previsto. O tempo da sanguinária condessa esgotou-se.
Os cúmplices serventes de Elizabeth foram executados, junto com Dorka e Ilona Joo após tortura pública, e a condessa foi poupada e sentenciada à prisão perpetua em um pequeno apartamento no castelo Csejthe. As portas e janelas de seu apartamento foram muradas, deixando apenas fendas para ventilação e uma passagem para a bandeja de comida. Ela ali viveu isolada por três anos e meio, até ser encontrada morta em 21 de agosto de 1614. A data exata da morte de Elizabeth é desconhecida, porque diversas refeições permaneceram intocadas antes de seu corpo ser encontrado.
O bizarro é que a lenda Báthory cresceu ao ser contada, e muitas das narrativas recentes incorporaram narrações de vampirismo e banhos ritualísticos de sangue supostamente auxiliando Elizabeth a permanecer jovem. De fato, o extenso testemunho no julgamento de Elizabeth não fez menção literal aos banhos de sangue. Algumas vítimas foram drenadas de sangue por ferimentos brutais ou intencionalmente, mas a retirada deliberada do sangue foi ligada à prática de alquimia e magia negra de Elizabeth, em vez de qualquer motivo para um banho quente. De qualquer forma, a atividade homicida de Elizabeth começou quando ela estava na adolescência ou aos 20 anos, muito antes que a ameaça de envelhecimento sequer cruzasse seus pensamentos.

Elizabeth banhava-se com o sangue das jovens.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Morro do Alemão: A invasão do "governo".

A favela já tomada pelos policiais, a segurança de novo em pauta.. será ?
Moradores fugindo da favela ás pressas.

Como se ver os traficantes estavam bem armados.


Policial tentando conter a população apavorada e indignada com possíveis mortes de entes queridos.
Em 25 de novembro de 2010, a Polícia Militar,com apoio da Marinha do Brasil, fez uma operação especial para tomar o controle da Vila Cruzeiro. Os traficantes fugiram para o Complexo do Alemão e, no dia 26 de Novembro, a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Civil e as Forças Armadas se posicionaram nos arredores do Complexo do Alemão, buscando tirar o controle do tráfico nesta região, como foi feito na Vila Cruzeiro no dia anterior. Houve intensa troca de tiros entre traficantes e policiais militares no início da noite do dia 26.
Dia 27 de novembro as forças policiais e Exército mantinham um cerco ao Complexo do Alemão na tarde do mesmo dia, o coronel Lima Castro, relações públicas da PM do Rio, chegou a dizer a jornalistas que os traficantes teriam até o por-do-sol para se entregar:




"A proposta é de paz, mas se formos chamados à guerra, vamos responder com a mesma força", afirmou. 



Como não aconteceu a redenção, as Forças policiais e o Exército iniciaram na manhã do dia 28, por volta das 8h, a invasão ao Complexo do Alemão, onde estavam centenas de traficantes. No total, foram 800 soldados da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 300 agentes da Polícia Federal (PF) e 1,3 mil homens das polícias Militar e Civil mobilizados na para operação no Rio de Janeiro. Polícia Militar estimou que houvesse entre 500 e 600 traficantes no Complexo do Alemão. Ao longo do dia, o Exército realizou vários bloqueios no Complexo do Alemão, parando e revistando pedestres, carros, motos e caminhões para evitar a fuga de traficantes. No total, 31 pessoas foram detidas e encaminhadas para averiguação pela Polícia Civil no sábado. O coordenador da ONG Afroreggae, José Júnior, esteve no Complexo do Alemão e tentou convencer traficantes a se entregarem. 


"Ninguém falou que queria partir pro enfrentamento, mas não quer dizer que ninguém vá", afirmou ele à imprensa no local ao sair. Tentei passar pra eles que deveriam se entregar, para que não morressem e também não expusessem os moradores.





Militares poderão ficar até outubro de 2011 no Complexo do Alemão


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta terça-feira que as Forças Armadas poderão permanecer até outubro do ano que vem no Complexo do Alemão, reforçando a ocupação policial da comunidade. O pedido foi feito pelo governo do Estado ao Ministério da Defesa. Na última semana, mais de 2 mil policiais do Rio e militares das Forças Armadas ocuparam o conjunto de favelas na zona norte da cidade do Rio.

Cabral disse, no entanto, que não foi definido o número de militares que serão usados nos próximos meses de ocupação.

— Nós combinamos de não solicitar um número porque eles têm todo um procedimento militar e eles vão avaliar, de fato, quanto precisam. Eles têm todo um modelo de policiamento, que é um modelo em que há que ter X militares andando juntos. Tem toda uma lógica militar que a gente tem que respeitar — disse o governador.

De acordo com o governador, após a consolidação da ocupação com as Forças Armadas, o número de policiais será reduzido e o trabalho da polícia será mais focado na busca de armas e drogas no Alemão.

— A Polícia Militar fará, junto com a Polícia Civil, um trabalho continuado de garimpo mais organizado, casa por casa, tanto para continuar recuperando armas e drogas, como para encontrar laboratórios clandestinos e bandidos escondidos — disse.

O governador falou também sobre as denúncias de abusos cometidos por policiais durante a ocupação dos últimos dias, no Complexo do Alemão.

— Vamos punir rigorosamente qualquer policial que se afaste da prática correta, que a população está tanto louvando, que é do respeito ao próximo. Aquele infeliz que não proceder assim não vai manchar os heróis que estão trabalhando com tanta dedicação — afirmou o governador, durante cerimônia de inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro dos Macacos, na zona norte.

O governador prometeu que, no ano que vem, o Complexo do Alemão também receberá uma UPP, que deverá contar com mais de 2 mil policiais.

Em 2007, o conjunto de favelas foi alvo de operações diárias durante cerca de dois meses, entre maio e julho. A Força Nacional de Segurança auxiliou os policiais, com um cerco às entradas das favelas durante vários meses.

Em julho de 2007, o governador do Rio chegou a afirmar que a polícia não abandonaria o Complexo do Alemão. No entanto, depois dos Jogos Pan-americanos de 2007, as ações policiais rotineiras dos meses anteriores cessaram e os policiais deixaram o local.


Quem quiser ver mais fotos, logo abaixo tem uns sites que exibem algumas fotos:
  Site 1                                                       Site2








 --> Fica uma pergunta no ar, o morro saiu do controle dos "traficantes"... chegou a vez do controle por parte de milícias? Quem leu este post, e já assistiu "Tropa de elite 1 e 2", perceberá que aconteceu e está acontecendo quase a mesma coisa. 




. Desde já agradeço a quem já leu, ou está lendo, ou irá ler os meus posts. Abraços (:





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