segunda-feira, 27 de junho de 2011

Morro do Alemão: A invasão do "governo".

A favela já tomada pelos policiais, a segurança de novo em pauta.. será ?
Moradores fugindo da favela ás pressas.

Como se ver os traficantes estavam bem armados.


Policial tentando conter a população apavorada e indignada com possíveis mortes de entes queridos.
Em 25 de novembro de 2010, a Polícia Militar,com apoio da Marinha do Brasil, fez uma operação especial para tomar o controle da Vila Cruzeiro. Os traficantes fugiram para o Complexo do Alemão e, no dia 26 de Novembro, a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Civil e as Forças Armadas se posicionaram nos arredores do Complexo do Alemão, buscando tirar o controle do tráfico nesta região, como foi feito na Vila Cruzeiro no dia anterior. Houve intensa troca de tiros entre traficantes e policiais militares no início da noite do dia 26.
Dia 27 de novembro as forças policiais e Exército mantinham um cerco ao Complexo do Alemão na tarde do mesmo dia, o coronel Lima Castro, relações públicas da PM do Rio, chegou a dizer a jornalistas que os traficantes teriam até o por-do-sol para se entregar:




"A proposta é de paz, mas se formos chamados à guerra, vamos responder com a mesma força", afirmou. 



Como não aconteceu a redenção, as Forças policiais e o Exército iniciaram na manhã do dia 28, por volta das 8h, a invasão ao Complexo do Alemão, onde estavam centenas de traficantes. No total, foram 800 soldados da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 300 agentes da Polícia Federal (PF) e 1,3 mil homens das polícias Militar e Civil mobilizados na para operação no Rio de Janeiro. Polícia Militar estimou que houvesse entre 500 e 600 traficantes no Complexo do Alemão. Ao longo do dia, o Exército realizou vários bloqueios no Complexo do Alemão, parando e revistando pedestres, carros, motos e caminhões para evitar a fuga de traficantes. No total, 31 pessoas foram detidas e encaminhadas para averiguação pela Polícia Civil no sábado. O coordenador da ONG Afroreggae, José Júnior, esteve no Complexo do Alemão e tentou convencer traficantes a se entregarem. 


"Ninguém falou que queria partir pro enfrentamento, mas não quer dizer que ninguém vá", afirmou ele à imprensa no local ao sair. Tentei passar pra eles que deveriam se entregar, para que não morressem e também não expusessem os moradores.





Militares poderão ficar até outubro de 2011 no Complexo do Alemão


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta terça-feira que as Forças Armadas poderão permanecer até outubro do ano que vem no Complexo do Alemão, reforçando a ocupação policial da comunidade. O pedido foi feito pelo governo do Estado ao Ministério da Defesa. Na última semana, mais de 2 mil policiais do Rio e militares das Forças Armadas ocuparam o conjunto de favelas na zona norte da cidade do Rio.

Cabral disse, no entanto, que não foi definido o número de militares que serão usados nos próximos meses de ocupação.

— Nós combinamos de não solicitar um número porque eles têm todo um procedimento militar e eles vão avaliar, de fato, quanto precisam. Eles têm todo um modelo de policiamento, que é um modelo em que há que ter X militares andando juntos. Tem toda uma lógica militar que a gente tem que respeitar — disse o governador.

De acordo com o governador, após a consolidação da ocupação com as Forças Armadas, o número de policiais será reduzido e o trabalho da polícia será mais focado na busca de armas e drogas no Alemão.

— A Polícia Militar fará, junto com a Polícia Civil, um trabalho continuado de garimpo mais organizado, casa por casa, tanto para continuar recuperando armas e drogas, como para encontrar laboratórios clandestinos e bandidos escondidos — disse.

O governador falou também sobre as denúncias de abusos cometidos por policiais durante a ocupação dos últimos dias, no Complexo do Alemão.

— Vamos punir rigorosamente qualquer policial que se afaste da prática correta, que a população está tanto louvando, que é do respeito ao próximo. Aquele infeliz que não proceder assim não vai manchar os heróis que estão trabalhando com tanta dedicação — afirmou o governador, durante cerimônia de inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro dos Macacos, na zona norte.

O governador prometeu que, no ano que vem, o Complexo do Alemão também receberá uma UPP, que deverá contar com mais de 2 mil policiais.

Em 2007, o conjunto de favelas foi alvo de operações diárias durante cerca de dois meses, entre maio e julho. A Força Nacional de Segurança auxiliou os policiais, com um cerco às entradas das favelas durante vários meses.

Em julho de 2007, o governador do Rio chegou a afirmar que a polícia não abandonaria o Complexo do Alemão. No entanto, depois dos Jogos Pan-americanos de 2007, as ações policiais rotineiras dos meses anteriores cessaram e os policiais deixaram o local.


Quem quiser ver mais fotos, logo abaixo tem uns sites que exibem algumas fotos:
  Site 1                                                       Site2








 --> Fica uma pergunta no ar, o morro saiu do controle dos "traficantes"... chegou a vez do controle por parte de milícias? Quem leu este post, e já assistiu "Tropa de elite 1 e 2", perceberá que aconteceu e está acontecendo quase a mesma coisa. 




. Desde já agradeço a quem já leu, ou está lendo, ou irá ler os meus posts. Abraços (:





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terça-feira, 21 de junho de 2011

Santo Sudário

Imagem Negativa do Santo Sudário.


 O Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado na Catedral de Turim, na Itália, desde o século XIV. Pertenceu desde 1357 à casa de Saboia que em 1983 o doou ao Vaticano. A peça é raramente exibida em público, a última exposição foi no ano 2010 quando atraiu mais de 50 mil fiéis.
 Vários cristãos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte. A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural.A imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de maio de1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim.
 A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus.
 A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sob uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra "Sobre as imagens sagradas", falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora afirmasse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo.

Santo Sudário depois de reparado.

                                 O restauro de 2002 

 

 No inverno de 2002, o sudário foi submetido a uma grande restauração que chocou a comunidade de pesquisadores e foi condenada por muitos. Autorizada pelo arcebispo de Turim como uma medida benéfica de conservação, a operação foi baseada na reclamação que o material em torno dos furos de queimadura (dos incêndios pelo qual o sudário passou em pelo menos duas ocasiões) estavam causando contínua oxidação que iriam com o tempo ameaçar a imagem. A operação foi rotulada como cirurgia desnecessária que destruiu dados científicos, removeu os reparos de 1534 que eram parte da herança do sudário, e destruiu oportunidades de pesquisa sofisticada.
 Em 2003, a principal restauradora, Mechthild Flury-Lemberg, especialista suíça em tecidos, descreveu a operação e as razões pelas quais ela a considerou necessária.
 Em 2005, William Meacham, arqueólogo que estuda o sudário desde 1981, criticou ferozmente a restauração, rejeitou as razões apresentadas por Flury-Lemberg e classificou a operação como "um desastre para o estudo científico da relíquia".







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D.o:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sud%C3%A1rio_de_Turim

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jack, O estripador.

Desenho de Jack fazendo o que ele gostava, ESTRIPAR.
 Sem dúvida alguma o serial Killer mais discutido até os dias de hoje foi o Jack, o estripador.
 Jack foi o pseudônimo dado a um serial killer não-identificado que agiu no miserável bairro de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta enviada por alguém que dizia ser o assassino, publicada nos jornais na época dos crimes. Embora diversas teorias tenham surgido desde então, a identidade de Jack o Estripador nunca pôde ser determinada.
Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Os assassinatos típicos do Estripador eram cometidos em locais públicos e semi-desertos; a garganta da vítima era cortada, e depois o cadáver submetido a mutilações no abdômen ou em outras partes corporais. Muitos acreditam que as vítimas eram primeiro estranguladas, para não provocar barulhos. Devido à natureza dos ferimentos em algumas dessas supostas vítimas, muitas delas com os órgãos internos removidos, especula-se que o assassino tinha algum conhecimento médico ou cirúrgico, ou que até mesmo fosse um açougueiro, embora este ponto, assim como na maioria das suposições sobre o criminoso e os factos que o circundaram, seja uma questão de disputa.
Uma das Carta de Jack, Clique para ampliar.
  O mistério de Jack, o Estripador começou em 31 de agosto de 1888, com a descoberta do corpo de uma mulher em Buck’s Row, no coração do cortiço de Whitechapel, em Londres. A vítima era Mary Nichols, conhecida como Polly por seus amigos, e ela ganhava sua magra subsistência como prostituta antes de um suposto cliente final mostrar um gosto por sangue. Sua garganta foi cortada, com ferimentos sob o maxilar, sugerindo que ela tivesse sido golpeada ou colocada inconsciente antes de o assassino manipular sua lâmina. Ao desnudar Polly no necrotério, o legista encontrou punhaladas pós-morte profundas em seu abdômen, com as perfurações até nos genitais.
 O assassinato da prostituta de East End não era em nada novo para a Scotland Yard. Os detetives já possuíam dois outros casos nos livros de 1888. Emma Smith foi atacada em 2 de abril por uma gangue de quatro ou cinco assaltantes, vivendo o suficiente para descrever seus assassinos. Martha Tabran foi encontrada em Whitechapel em 7 de agosto, apunhalada 39 vezes com uma arma que lembrava uma baioneta. Nenhum dos crimes tinha qualquer coisa em comum com a morte de Mary Nichols. E os detetives tiveram de esperar por golpes posteriores para estabelecer um padrão.
Em 8 de setembro, a polícia encontrou sua ligação com a descoberta do corpo de Annie  Chapman, cerca de 800 de Buck’s Row. A vítima outra prostituta, foi primeiramente deixada inconsciente após o que sua garganta foi cortada e ela foi estripada. Suas vísceras foram retiradas e colocadas em um ombro, partes da bexiga e vagina além do útero e ovários, desaparecidos da cena. The Lancet mencionou o Dr. Bagster Phillips, legista na proficiência do assassino de Chapman. “Obviamente”, o Dr. Phillips disse, “o trabalho foi de um especialista, pelo menos, que tinha esse conhecimento de anatomia ou exames patológicos para ser capaz de segurar os órgãos pélvicos com um movimento da faca.”
 A primeira de diversas cartas supostamente escritas (em tinta vermelha) pelo assassino foi escrita em 25 de setembro e enviada três dias depois, endereçada à Agência de Notícias Central de Londres. Ela dizia:


 “Prezado Chefe,
Continuo ouvindo que a polícia pegou-me, mas eles ainda não me prenderam. Rhode Island quando eles pareciam tão espertos e falaram sobre estarem no caminho certo. Aquela brincadeira sobre [suspeito não desiginado] Leather Apron deu-me um impulso real. Sou severo com prostitutas e não pararei de estripá-las até ser preso. O último trabalho foi uma grande obra. Não deu tempo para a senhora gritar. Como eles podem me pegar? Amo meu trabalho e quero começar novamente. Vocês logo ouvirão sobre mim e meus pequenos jogos divertidos. Poupei algumas das coisas vermelhas adequadas, em uma garrafa de cerveja de gengibre, do último trabalho, para escrever, mas ficou grosso como cola e não posso usá-lo. A tinta vermelha é suficientemente adequada, espero, ha, ha. No próximo trabalho cortarei as orelhas da senhora e enviarei para os oficiais da polícia apenas por diversão. Mantenha esta carta até eu fazer um pouco mais do trabalho, então relate-o imediatamente. Minha faca é boa e afiada, quero começar a trabalhar imediatamente se tiver uma oportunidade. Boa sorte.
Atenciosamente
Jack, o Estripador
Não se preocupe em dar-me um nome comercial. Não é muito bom publicar isto antes de eu tirar toda a tinta vermelha de minhas mãos. Dizem que sou um médico agora, ha, ha.

 


O Estripador confirmou outras duas vítimas em 30 de setembro. A primeira Elizabeth Stride, foi encontrada em uma viela estreita da berner Street à uma hora. Sua garganta estava cortada, mas não existiam outras mutilações, indicando que seu assassino foi surpreendido antes de poder completar sua terrível tarefa. 45 minutos depois, Catherine Eddowes foi encontrada por um policial em Mitre Square. De acordo com o oficial, ela foi cortada “como um porco no mercado”, com suas vísceras “atiradas em volta do seu pescoço.” O assassino (ou outra pessoa) escreveu uma mensagem criptografada em uma parede próxima: “Os Juwes não são homens que serão acusados por nada.”
 O exame médico do corpo de Mitre Square revelou que Eddowes foi apunhalada no rosto, sua garganta foi cortada e ela foi estripada. O assassino removeu um rim, que não foi recuperado na cena. Um pedaço final de evidência, um ferimento superficial sob uma orelha, sugeria que o assassino tinha tentado cumprir sua promessa de um troféu para a polícia.
Naquela manhã, enquanto a polícia estava explorando as ruas de Whitechapel, alguém enviou pelo correio outra mensagem para a Agência de Notícias Central:


Não estava blefando querido Chefe, quando dei-lhe a pista. Você ouvirá ouvira sobre o trabalho do abreviado Jack amanhã. Um evento duplo desta vez. A número um gritou um pouco. Não pude acabar imediatamente. Não tive tempo para pegar as orelhas para a polícia. Agradeço por manter a última carta até eu voltar a trabalhar.
Jack, o Estripador




Uma terceira comunicação foi enviada em 16 de outubro para George Lusk, chefe do recente Comitê de Vigilância de Whitechapel. Essa dizia:


Do inferno
Sr. Lusk
Senhor, enviei metade do rim que tirei de uma mulher preservando-o para você, o outro pedaço cozinhei e comi, foi muito bom, posso enviar a você a faca ensangüentada que o tirou se esperar um pouco mais.
(assinado) Pegue-me quando puder, Senhor Lusk




Examinando o rim parcial que acompanhava a carta, o Dr. Openshaw, curador patológico do Museu do Hospital de Londres, pronunciou isso como uma “armadilha” do tipo esperado por um alcoólatra. Este mostrava sintomas da doença de Bright, como (supostamente) era o rim deixado pelo assassino de Catherine Eddowes. O Dr. Openshaw também observou que a artéria renal tem normalmente três polegadas de comprimento: duas polegadas permaneceram com Eddowes, uma polegada estava com o troféu repulsivo enviado a Lusk. Outro patologista, Dr. Sedwigk Saunders, relatou que o restante do rim de Eddowes era perfeitamente saudável, ele acreditava que o rim enviado a Lusk era uma brincadeira dos estudantes de medicina.
 O pânico de Londres começou a enfraquecer no Halloween, mas Jack, o Estripador ainda não tinha acabado. A polícia foi convocada uma manhã, em 9 de novembro, para a viela de Miller em Spitalfields para ver os restos de Mary Kelly, ex-prostituta. Descoberta pelo mensageiro do proprietário ao inquirir sobre aluguéis atrasados. Ela foi a única vítima assassinada dentro de casa, e Jack levou total vantagem da oportunidade de esculpir um pedaço terrível da arte de açougueiro.
 Como sempre, a vítima foi assassinada com um talho em sua garganta, dessa vez tão profundo que ela foi quase decapitada. Jack tinha esfolado seu nariz e orelhas. Seu braço esquerdo foi quase cortado no ombro, enquanto ambas as pernas foram esfoladas da coxa até os tornozelos. Kelly foi estripada, uma mão inserida no espaço do seu abdômen, seu fígado colocado na coxa. Seus seios cortados estavam no criado mudo junto com seus rins, coração e nariz. A polícia encontrou tiras de carne suspensas em pregos de molduras de quadros, e o sangue estava esparramado nas paredes. O exame mostrou que ela estava grávida de três meses, mas seu assassino tomou o útero e o feto para si.
 O reino de terror do Estripador está tão próximo quanto no início, em mistério... ou esteve? Os papéis particulares do Sr. Melville Macnaghten, ex-chefe do CID (Divisão de Investigação Criminal dos EUA) para a Scotland Yard, denominaram três suspeitos principais, enquanto insistia que o Estripador “fez cinco vítimas e apenas cinco.” Entretanto outros estudiosos do caso não estão tão certos. Alguns deles calculam duas vítimas mais na contagem, assim elevando a contagem de corpos e expandindo a carreira do Estripador de dez semanas para três anos.
 A prostituta Alice Mackenzie, encontrada morta em 17 de julho de 1889, é a primeira vítima extra registrada para Jack. Com sua garganta cortada e feridas profundas em seu abdômen, Mackenzie parecia uma provável nova adição à lista do Estripador. Um legista, Dr. Thomas Bond, creditou abertamente a Jack o crime, enquanto o Dr. Bagster Phillips discordava (o Dr. Phillips também pensou que dois assassinos separados eram responsáveis pelos crimes do Estripador em 1888). Enquanto hesitava para conectar o assassinato de Mackenzie ao Estripador, Phillips acreditava que este estava relacionado a um segundo crime, descoberto quase dois anos depois.
 Em 13 de fevereiro de 1891, uma prostituta de nome Francis Cole foi encontrada em Spiralfields, com a garganta cortada e o abdômen estripado. O marinheiro mercante James Sadler foi preso pelo homicídio e diversas vezes restabelecido antes de sua liberação por falta de evidências. Um alcoólatra propenso a acessos de violência, Sadler foi visto em Whitechapel no dia em que Mackenzie morreu, e embarcou para o Báltico dois dias depois. Satisfeito, não obstante fora do registro de sua culpa em dois homicídios sádicos, alguns investigadores trataram Sadler como um suspeito nos crimes do Estripador, mas ele nunca foi acusado.

Alguns dos suspeitos do caso Jack, o estripador.

 
Suspeitos aluíram nesse caso intrigante, com jogos justos de todos e qualquer um para uma teoria dramática ou outra. Na ausência de evidências conclusivas (sem impressão digital, sem testemunhas dos crimes, sem DNA), a lista de suspeitos cresce a cada ano que passa.
 A pouco tempo, um britânico afirmou ter descoberto o caso, clique aqui para assistir o documentário, mas agora eu me pergunto, será que ele descobriu mesmo ?!
 Agora fica entendido que Jack não é mais um personagem de ficção, como um vampiro ou um zumbi, e sim uma história real, de um serial killer que mete medo em qualquer um.
Algumas das vítimas de Jack.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Os maiores conquistadores do Mundo.

Napoleão Bonaparte.
5 - Napoleão Bonaparte (1760 - 1821) - De 1976 até o ápice do seu poder em 1810, Napoleão Bonaparte conquistou aproximadamente 1.864.800 quilômetros quadrados. O grande império de Napoleão incluía França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Polônia, Suiça e Espanha. Ele tem até a sua própria edição de jogo de War (original dos Estados Unidos onde se chama Risk).

Adolf Hitler


 

4 - Adolf Hitler (1889 - 19945) - De 1933 ao outono de 1942, o ditador nazista Adolf Hitler conquistou 3.548.300 quilômetros quadrados, perdendo tudo num espaço de três anos. O terceiro reich de Hitler incluía a maior parte da Europaa continental e se estendia do canla Inglês até as cercanias de Moscou, e do Norte da África até a Noruega.

Átila.



3 - Átila (406? - 453) - De 433 a 453, Átila , Rei dos Hunos e Flagelo de Deus , conquistou aproximadamente 3.755.500 quilômetros quadrados . Embora tenha falhado em sua tentativa de conquistar a Gália, Átila governou um império que abrangia as Europas Central e Oriental e a planíce russa do oeste (no mapa baixo - em verde - o território conquistado).

Tamanho da área dominada por Átila.



Alexandre, o Grande.

2 - Alexandre, O Grande ( 356 - 323a.C) - de 334 a 326a.C.,o Rei macedônio Alexandre, o Grande conquistou aproximadamente 5.646.200 quilômetros quadrados. Seu império incluía o sul da península Bálcã, Ásia Menor, Egito, e todo Oriente Médio, até o Rio Indus (mapa das conquistas em amarelo).
Área dominda por Alexandre.






Gêngis Khan.


1-Gêngis Khan (1162 - 1227) - de 1206 a 1227, o chefe de tribo mongol Gêngis Khan conquistou aproximadamente 12.857.400 quilômetros quadrados. Estendendo-se do oceano pacífico ao mar Cáspio. Seu império incluía o norte da China, Mongolia, sul da Sibéria e Ásia Central (as terras conquistadas estão no mapa CIRCUNDADAS de laranja).
Área dominada por Gêngis Khan.

D.O:O Livro das Listas

domingo, 15 de maio de 2011

Coronel Ubiratan Guimarães

Ubiratan Guimarães, conhecido como Coronel Ubiratan, (São Paulo, 19 de abril de 1943 — São Paulo, 9 de setembro de 2006) foi um coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo e político brasileiro. Foi o responsável pela invasão da Polícia Militar de São Paulo ao Complexo Penitenciário do Carandiru, em 1992. O coronel foi morto em seu apartamento em São Paulo num crime ainda não esclarecido.
Transformado num nome conhecido do grande público após o massacre, Ubiratan entrou na política. Ele tomou posse como suplente de deputado estadual pelo PSD, por duas vezes: de janeiro de 1997 a abril de 1998 e de janeiro a março de 1999, sendo eleito posteriormente (com o número 14111) deputado estadual por São Paulo com 56.155 votos, em 2002.
Foi membro das CPIs do Crime Organizado e da Favela Naval. Estava em seu segundo mandato e era membro das Comissões de Segurança Pública e Administração Pública e presidia a Comissão de Assuntos Municipais. Considerado como uma figura importante na defesa da venda de armas aos cidadãos, no referendo sobre o desarmamento de 2005. Ubiratan também era visto por dirigentes de seu partido como grande "puxador" de votos para a bancada da bala.
Na Assembléia Legislativa de São Paulo, o coronel atuou em defesa da valorização do policial e seu discurso ganhou ainda mais força depois das ondas de ataques do crime organizado em São Paulo, orquestrados pelo Primeiro Comando da Capital.
No lugar do coronel, assumiu a suplente na chapa, Edir Sale, do PL, partido coligado ao PTB em São Paulo.
Por volta das 22h30min de 10 de setembro de 2006, um dos assessores de Ubiratan o encontrou morto, com um tiro, em seu apartamento nos Jardins, em São Paulo. Aparentemente não havia sinais de luta corporal no local, e a porta dos fundos estava apenas encostada.
O corpo do coronel estava deitado de barriga para cima, coberto apenas por uma toalha. O tiro acertou a parte debaixo do mamilo direito e saiu pelas costas.
Na madrugada do dia 11 de setembro, a perícia suspeitava que o crime teria ocorrido entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. Na tarde do mesmo dia, a Polícia Civil já estimava que o crime teria ocorrido provavelmente na noite de sábado.
O corpo de Ubiratan foi enterrado na tarde do dia 11 de setembro, no Cemitério do Horto Florestal, na zona norte de São Paulo. O cortejo chegou ao cemitério por volta das 17h. Estava prevista a parada na capela, mas a família optou por cancelá-la porque o local não comportaria o número de pessoas que acompanhava a cerimônia.
No muro do prédio onde morava foi pichado "aqui se faz, aqui se paga", com referência ao Massacre do Carandiru que o Coronel foi o comandante da operação.

sábado, 14 de maio de 2011

O Massacre do Carandiru

Milhares de Presos fora de suas celas.

Muitos Pedidos de Paz.

Eles não sabiam o que estava por vir.
Tudo começou com uma briga de presos no Pavilhão 9 e deveria terminar como mais um tumulto da Casa de Detenção, no complexo do Carandiru, zona norte de São Paulo. No entanto, uma intervenção policial resultou em 111 mortes. O episódio que ficou conhecido como Massacre do Carandiru completa dez anos nesta quarta-feira.

O pavilhão está vazio, assim como toda a Casa de Detenção, que foi desativada dia 15 de setembro de 2002. Um parque público, com centros de cultura, lazer e de formação profissional, vai ocupar o espaço da antiga penitenciária.

As lembranças ficaram nas paredes das celas, na memória dos sobreviventes e dos familiares dos mortos. Alguns presos se misturaram aos cadáveres para fingir que estavam mortos e tentar sobreviver.

A chacina teve repercussão internacional por causa da violência, pela quantidade de mortos e pela forma de atuação da polícia.

O coronel da reserva Ubiratan Guimarães, que comandou a invasão da Polícia Militar na Casa de Detenção, foi condenado, em junho de 2001, a 632 anos de prisão pela morte de 102 dos mortos e cinco tentativas de homicídio. Por ser réu primário, recorre da sentença em liberdade.

Na ocasião do julgamento, a Promotoria afirmou que, no dia do massacre, ocorreram nove mortes provocadas por "armas brancas", com facas ou estiletes, provocando dúvida sobre a autoria dos crimes. As mortes por armas brancas podem ter sido provocadas durante briga entre os próprios presos.

Um ato ecumênico será realizado nesta quarta-feira na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, centro de São Paulo, para lembrar o massacre.

Tumulto e intervenção

O tumulto na Casa de Detenção, há 19 anos(1992), teve início envolvendo dois presos no segundo andar do Pavilhão 9. Agentes penitenciários levaram os feridos para a enfermaria, no pavilhão 4, e trancam a grade de acesso ao segundo andar.

Pouco depois, os detentos conseguem romper o cadeado. O tumulto é generalizado.

Durante a rebelião, os presos queimam colchões, arquivos e montam barricadas nos corredores para impedir o acesso da polícia.

O então secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, teria telefonado para o governador Luiz Antonio Fleury Filho, que estava viajando pelo interior do Estado. Fleury, no entanto, afirma que só foi informado sobre o tumulto.

O coronel Ubiratan Guimarães assume o comando da operação. Em uma tentativa de pôr fim à rebelião, a Polícia Militar, armada e com cães, invade a penitenciária. Os presos reagem.

Sem negociação, a Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) ocupa o primeiro e o segundo andar do pavilhão. A tropa não é preparada para esse tipo de ação e entra no presídio fortemente armada.

Todos os presos que estavam no primeiro andar foram mortos. No segundo andar, morrem 60% dos detentos.

O número total da chacina só foi divulgado oficialmente no dia seguinte, meia hora antes do encerramento das eleições municipais.



Presos carregando um outro preso morto.

Um 'rio' de sangue.


Quem quiser ver mais fotos do massacre, aqui está o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/album/p_carandiru_01.shtml








D.O.= http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2002/carandiru/

domingo, 8 de maio de 2011

Ku Klux Klan ou ( KKK)

Caminhada dos Klu Klux Klan, extremamente racista. (e hipócrita)

 
 A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada pelo General Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar.
Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos Estados Unidos.
 O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 (alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação, naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos". Chegou a ter 4 milhões de membros na década de 1920, incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e durante a Segunda Guerra Mundial.
 Na década de 1930, o nazismo exerceu uma certa atração sobre a Ku Klux Klan. Não passou disso, porém. A aproximação com os alemães foi bruscamente encerrada na Segunda Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base estadunidense de Pearl Harbor, quando muitos membros se alistaram no exército para lutar contra o "perigo amarelo". Só faltava o tiro de misericórdia ao império invisível. Em 1944, o serviço de contribuições diretas cobrou uma dívida da Klan, pendente desde 1920. Incapaz de honrar o compromisso, a organização morreu pela segunda vez.
 Na década de 1950, a promulgação da lei contra a segregação nas escolas públicas despertou novamente algumas paixões, e cruzes se acenderam. Seguiram-se batalhas, casas dinamitadas e novos crimes (29 mortos de 1956 a 1963, entre eles 11 brancos, durante protestos raciais). Os klanistas tentaram se reciclar no anticomunismo, combatendo os índios ou atenuando seu anticatolicismo fanático.
 Mas nada surtiu grande efeito e o declínio da Klan já tinha começado desde o fim da década de 1960, época em que só contava com algumas dezenas de milhares de membros. Depois, podia-se tentar distinguir os "Imperial Klans of America" dos "Knights of the Ku Klux Klan", ou ainda dos "Knights of the White Camelia", alguns dos vários nomes das tentativas de ressurgimento. Mas os klanistas não eram mais uma organização de massa. Apesar das proclamações tonitruantes e de provocações episódicas, as "Klans" não reuniam mais do que alguns milhares de membros, comparáveis assim com outros grupelhos neonazistas com os quais às vezes mantinham relações.
 Hoje, a Ku Klux Klan conta apenas com um efetivo de 3 mil homens em todos os antigos "estados confederados", apesar do baixo número de associados, muitos não associados apoiam a organização.





  (Mais uma coisa bizarra que o mundo prefere esconder.)


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