quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tecnologias criadas pela Alemanha Nazista.

  Como todo mundo sabe, a Alemanha nazista, dizimou 6 milhões de vidas de judeus, um fato verdadeiramente lamentável. Porém é necessário concordar que naquele período, foram desenvolvidas uma série de tecnologias muito importantes para o progresso militar. Com engenheiros qualificados e projetos audaciosos, o exército alemão conseguiu oprimir nações inteiras.
  Porém nem todas as criações foram colocadas em pauta, por causa dos custos, do tempo e n fatores, mas já as que foram postas em pauta revolucionaram as tecnologias militares.
  Conheça agora alguns dos principais avanços tecnológicos que foram possibilitados graças aos experimentos nazistas, também conhecidos como Wunderwaffes. São tanques blindados, aviões e armas poderosas que inspiraram outras nações a criarem outros equipamentos ainda mais destruidores.
 

Zielgerät 1229: visão noturna para rifles StG

  Se hoje os exércitos possuem óculos de visão noturna e armas com miras que capturam calor, podemos dizer que isso se deve (pelo menos um pouco) à invenção do Zielgerät 1229, um complemento para o rifle Sturmgewehr 44 (StG44, muito presente em jogos que utilizam a Segunda Guerra Mundial como tema). Esse aparelho permitia que os soldados conseguissem enxergar seus inimigos em locais escuros.
(Fonte da imagem: StG Online)
  Para isso, o aparelho era composto de um grande captador infravermelho, responsável também pela transmissão do sinal à luneta de mira. Muito diferente das atuais tecnologias, o Zielgerät 1229 pesava (sozinho) mais de dois quilos. Além disso, havia a soma da fonte de alimentação dos aparelhos, o que gerava ainda mais peso a ser carregado pelo soldado alemão.
  Por permitir que os soldados enxergassem no escuro, o equipamento também ficou conhecido como “Vampiro”. Cerca de 300 unidades foram criadas nos últimos meses de participação alemã na guerra, mas isso foi o suficiente para que o mundo pudesse saber o quão mortíferos seriam os ataques “invisíveis”. Depois da guerra a produção delas foi abandonada.

Panzerkampfwagen VIII Maus: a máquina indestrutível

Durante a Segunda Guerra, muitas armas foram utilizadas para destruir tanques blindados e acabar com investidas mais poderosas. Pensando nisso, os engenheiros militares da Alemanha propuseram a criação de uma versão maior dos Panzer (principal tanque do exército nazista). Mas não apenas maior... Muito maior!
(Fonte da imagem: Wikipédia)
Enquanto um Panzer comum tinha cerca de 24 toneladas, o Panzerkampfwagen VIII Maus chegava à impressionante marca das 180 toneladas. Tanto metal e blindagem custaram caro para o projeto, que acabou não saindo dos protótipos. Com dez metros de comprimento, era impossível atingir velocidades superiores aos 13 km/h, muito pouco para batalhas.
Outro problema era a facilidade com que os inimigos poderiam isolar os Panzerkampfwagen VIII Maus. Com quase 200 mil quilos, o tanque blindado não poderia atravessar pontes e, por isso, não seria viável durante a guerra. Muitos especialistas no assunto dizem que ele se tornou o “elefante branco” de Hitler.

Messerschmitt Me 262: a nova era da aviação

Talvez você não saiba, mas durante muito tempo os aviões bombardeiros foram completamente controlados manualmente, sem equipamentos que facilitassem o controle. Não apenas em questões de voo, mas também para disparos. As aeronaves eram ocupadas por um piloto e um atirador, que utilizava armas terrestres e arremessava bombas com as próprias mãos.
Na Segunda Guerra Mundial, isso já era bem diferente. Com mais equipamentos para ajudar os pilotos e atiradores, vários combates aéreos marcaram uma época muito mais avançada dos conflitos militares. Em 1944, já no quinto ano de combates, a Alemanha colocou em serviço o Messerschmitt Me 262.
(Fonte da imagem: Wikipédia)
   O Messerschmitt Me 262 foi o primeiro caça com turbinas a jato a entrar em combate, elevando o nível das batalhas e, principalmente, a velocidade das aeronaves.
No início de suas atividades, foram utilizados como bombardeiros. Por serem muito velozes, atingiram resultados pouco satisfatórios e somente quando foram realocados para missões de interceptação aérea passaram a amedrontar os inimigos.

Silbervogel: muito à frente da NASA

  Atualmente a NASA está trabalhando em parcerias com várias empresas para explorar o espaço suborbital. Se isso ainda não é possível hoje, imagine a ousadia que engenheiros precisavam ter para pensar em tecnologias similares no período da Segunda Guerra (que foi de 1939 até 1945).
(Fonte da imagem: BD Holzinger)
  Criaram projetos do Silbervogel (Pássaro prateado), um avião que poderia chegar a alturas muito superiores aos outros aviões e também seria capaz atacar o território norte-americano sem ser rastreado. Mas não havia meios de criá-lo, por isso os projetos foram abandonados antes da montagem dos protótipos.

Vergeltungswaffe: o primeiro míssil guiado à distância

  Melhor do que enviar tropas e aviões carregados até os locais de combate é enviar mísseis preparados para a destruição. Como o Vergeltungswaffe (também conhecido como V-1), primeiro míssil guiado à distância a ser utilizado em um combate militar real. Sem arriscar a vida de soldados, armas assim permitiam que alvos localizados até 230 km fossem atingidos com 830 kg de carga explosiva, causando grandes estragos.
(Fonte da imagem: Deutsches Bundesarchiv (German Federal Archive))
  Após algum tempo de ataques com as V-1, os alemães tiveram vários problemas com as bombas. Por voarem de maneira linear, eram facilmente interceptadas e por isso tiveram de ser adaptadas para que fossem utilizadas como bombas lançadas a partir de aviões.

Bônus: o mistério dos OVNIs nazistas

  Existem teorias da conspiração que apontam para a criação de OVNIs nazistas (também conhecidos como Haunebus). Alimentados pela ficção científica, os responsáveis por essa teoria afirmam que o exército alemão possuía projetos completos para construir discos voadores capazes de atacar os inimigos em longas distâncias. Além disso, eles poderiam transportar membros importantes do partido nazista sem serem rastreados.
(Fonte da imagem: Rusring)
  Nunca foi provado nada a respeito dos OVNIs alemães, mas várias obras literárias remetem ao tema. Uma das origens aceitas para as teorias conspiratórias são os “Foo Fighters” (não a banda, mas os objetos misteriosos vistos pelos pilotos norte-americanos nos céus europeus durante a segunda guerra).










D.O.http://www.tecmundo.com.br/12644-conheca-as-tecnologias-mortiferas-criadas-pela-alemanha-nazista.htm

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Triângulo das bermudas

Foto tirada via satélite, dessa forma vemos o quão grande é o triângulo das bermudas.
  
  O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale (Flórida) e as Bahamas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
  Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
  Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos.

Desaparecimentos famosos

   Muitas páginas da internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem grandes listas de navios e aviões desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não estavam nem um pouco próximos ao Triângulo quando desapareceram, ou reapareceram posteriormente com explicações perfeitamente racionais para os seus desaparecimentos. Por exemplo, o Mary Celeste, encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma pessoa à bordo e com tudo exatamente da maneira como as pessoas tinham deixado, está em todas as listas de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas. Mas a verdade é que esse incidente ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.
   Aqui vai uma amostra de alguns dos incidentes mais notáveis. Como você vai poder comprovar, alguns deles têm explicações razoáveis, mas ainda assim continuam sendo atribuídos aos poderes ocultos e estranhos da área.
O navio U.S.S. Cyclops, 1918
   Durante a Primeira Guerra Mundial, o U.S.S. Cyclops servia na costa Leste dos EUA até 9 de janeiro de 1918. Ele havia sido designado para o Serviço de Transporte Naval. O Cyclops teria de viajar até o Brasil para reabastecer navios britânicos no Sul do oceano Atlântico. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro e, após uma rápida parada em Barbados, entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas, entre passageiros e tripulação, desapareceram sem deixar rastro.

Imagem cedida New York Navy Yard/Navy Historical Center
O USS Cyclops ancorado no rio Hudson em

3 de outubro de 1911.

   Funcionários do Ministério da Marinha ficaram perdidos, já que nenhuma tempestade foi registrada na área do desaparecimento. E também não houve destroços encontrados ou pedidos de socorro transmitidos pelo equipamento potente do Cyclops. De acordo com Marshall Smith, que escreveu um artigo publicado na "Cosmopolitan", em setembro de 1973, as "teorias variavam de um mar revolto até coisas como uma explosão na caldeira que destruiu o equipamento de rádio e impediu qualquer pedido de socorro". Mas a teoria mais bizarra é a de que um polvo gigante prendeu o navio com seus tentáculos e o arrastou para o fundo do oceano.
    
     Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19, em 1945
 
A história mais famosa do Triângulo das Bermudas, sem dúvida, é o mistério que cerca o desaparecimento de cinco aviões Avengers da marinha em 1945. A história do vôo 19 costuma ser resumida assim: uma patrulha de rotina partiu em um dia ensolarado com cinco pilotos muito experientes. De repente, a torre começou a receber transmissões do líder do vôo alegando que estavam perdidos, que as bússolas não funcionavam e que "tudo parecia errado". Depois disso, eles nunca mais foram vistos e investigações posteriores da marinha não tiveram nenhum sucesso em explicar o incidente.

Imagem cedida U.S. Naval Historical Center
(Centro histórico naval norte-americano) Um Grumman TBF Avenger da marinha americana.

  O Tenente Charles C. Taylor era quem liderava a missão, que incluía várias mudanças de rota planejadas. Os aviões partiram às 13h15 do dia 5 de dezembro de 1945. Às 15h, o tenente Robert F. Cox estava sobrevoando a cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, quando ouviu um sinal que pensou vir de um barco ou avião em perigo. Então, ele chamou o serviço de operações da Estação Aérea da Marinha para contar o que tinha acabado de ouvir. Cox mandou Taylor viajar com o sol em direção à sua asa esquerda pela costa até que atingisse Miami. Taylor respondeu que seu grupo estava sobrevoando uma pequena ilha e que só viam mar por todos os lados. No entanto, se ele estivesse sobre os recifes da Flórida, como havia dito que estava, deveria ter visto várias ilhas e a península.


  Com menos de duas horas de vôo até que acabasse o combustível, Taylor descreveu uma grande ilha para o serviço de operações da marinha. Se presumirmos que se tratava da Ilha de Andros, a maior nas Bahamas, o serviço de operações enviou diretrizes que o levariam diretamente para Fort Lauderdale. E aparentemente estas diretrizes estavam corretas, já que após terem tomado o novo rumo, a voz de Taylor começou a ficar mais forte no rádio. Mas o problema foi que Taylor não acreditou que esse rumo estivesse correto e, após alguns minutos, disse que eles não se afastaram muito do Leste. Contornaram novamente e seguiram para o Leste. Com essa manobra, as transmissões começaram a perder força como resultado de voarem na direção errada e saírem do alcance do rádio. Por razões ainda desconhecidas, Taylor ignorou o procedimento padrão de vôo que mandava  para Oeste quando estivessem sobre a água e para o Leste quando estivessem sobre o solo.
   Dois hidroplanos PBM-5 dos fuzileiros navais foram fazer buscas na área, mas um explodiu logo após a decolagem. O outro não conseguiu localizar o vôo 19. Ex-pilotos interrogados por Michael McDonnel para um artigo da "Naval Aviation News", em junho de 1973, disseram que um Avenger tentando efetuar um pouso forçado sobre o mar aberto durante a noite, muito provavelmente não resistiria ao impacto. O avião provavelmente se despedaçou com o impacto e quaisquer tripulantes que tivessem sobrevivido à colisão não durariam muito na água gelada, sob fortes ventos. 




D.O.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_das_Bermudas
          http://www.desastresaereos.net/triangulodasbermudas.htm

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Manuscrito Voynich

Praticamente impossível, até hoje, resolver tais mistérios contidos nestas páginas.

Será que existe algo onde possa nos ajudar no avanço sobre botânica?

É onde está, cada vez mais mistérios e mais mistérios escondido em meio a escrita em páginas.

  Manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível.   Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como "o livro que ninguém consegue ler".
  Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma sequência arbitrária de símbolos.
  A teoria hoje mais aceita é de que o manuscrito tenha sido criado como arte no século XVI como uma fraude. O fraudador teria sido o mago, astrólogo e falsário inglês Edward Kelley com ajuda do filósofo John Dee para enganar Rodolfo II da Germânia (do Sacro Império Romano-Germânico).
 

Possível solução

  Recentemente foi levantada a hipótese que buscava entender o motivo da dificuldade para o texto ser decifrado. Gordon Rugg, em julho de 2004, individualizou um método que poderia ter sido seguido pelos autores hipotéticos para produzir “ruídos casuais” em forma de sílabas e de palavras. Esse método, realizável mesmo com os recursos de 1600, explicaria essa repetição de sílabas e de palavras, a essência básica típica da escrita casual e tornaria verossímil a hipótese de o texto ser um falso trabalho renascentista criado como arte para enganar qualquer estudioso ou soberano.
  Antes disso, o estudioso Jorge Stolfi, da Universidade de Campinas (Brasil), havia proposto a hipótese de que o texto fosse composto misturando sílabas casuais tiradas de uma tabela de caracteres. Isso explicaria a regularidade das repetições, mas não a ausência de outras estruturas de repetição, por exemplo, das outras letras ligadas aos conjuntos repetitivos.
  Rugg parte da ideia de que o texto tenha sido composto com métodos combinatórios disponíveis por volta dos anos 1400 a 1600: chamou sua atenção a chamada “Grade (tabela) de Cardano”, criada por Girolamo Cardano em 1550. O método consiste em sobrepor com uma tabela de caracteres ou com um texto uma segunda grade, com apenas algumas pequenas casas (janelas) cortadas de modo a permitir ler a tabela que fica atrás. A superposição oculta a parte supérflua do texto de baixo, deixando visível a mensagem. Rugg reconduziu o método de criação com uma grade de 36 x 40 casas, à qual sobrepôs uma máscara com três furos, compondo assim os três elementos da palavra: prefixo, raiz central e sufixo.
  O método, muito simples na sua utilização, teria permitido ao anônimo autor do manuscrito as realização muito rápida do texto partindo de um única grade (com casa cortada) colocada em diversas posições. Isso acabou com a teoria de que o manuscrito fosse algo falso, dado que um texto de tais proporções com características sintáticas similares será muito difícil de ser feito sem um método dessa natureza.
Rugg determinou algumas “regras básicas” do “Voynich” que poderiam reconduzir às características da tabela usada pelo autor. Como exemplo, a tabela original tinha a provavelmente as sílabas do lado direito mais longas, algo que se reflete nas maiores dimensões dos prefixos em relação às sílabas seguintes. Ele ainda tentou entender se o texto poderia se tratar de um segredo codificado no texto, mas a análise o levou a excluir tal hipótese, pois, em função da complexidade de construção das frases, é quase certo que a grade foi usada não para codificar o texto, mas para escrevê-lo.
  Pesquisas históricas posteriores a esse estudo levaram a atribuir a John Dee e a Edward Kelley o texto. Dee era um estudioso do Período Elisabetano e teria introduzido o notório falsário Kelley na Corte de Rodolfo II (Sacro Império Romano) por volta de 1580. Kelley era mago, além de falsificador, e assim conhecia truques matemáticos de Cardano, tendo criado o texto a fim de obter uma vultosa cifra que lhe foi dada pelo Imperador.







D.o. http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscrito_Voynich

Serial Killer: Elizbeth Báthory

Elizabeth Bathory, umas das mais conhecidas assasinas à "sangue-frio".

  Nascida em 1560, Elizabeth (ou Erzebet) Báthory era filha de um soldado aristocrata e irmã do rei governante da Polônia. Sua família de fato vinha de uma das mais antigas casas nobres da Hungria, e seu elmo tinha o símbolo draconiano incorporado pelo rei Sigismundo na Ordem do Dragão. O clã Báthory teve cavaleiros e juizes, bispos, cardeais e reis, mas entrou em decadência em meados do século XVI, com a linha de sangue real desfigurada por incesto e epilepsia, e a última classe da família possuía alcoólatras, assassinos e sadistas, homossexuais (naquela época considerados criminalmente como desvio) e satânicos.
  Embora fisicamente bonita, Elizabeth foi claramente o produto da genética poluída e de uma formação distorcida. Em toda a sua vida ela esteve sujeita a dores de cabeça cegantes e ataques de desmaio – provavelmente epilética por natureza – que os membros supersticiosos da família diagnosticaram como possessão demoníaca. Criada na propriedade Báthory aos pés das sorumbáticas Montanhas Cárpatos, Elizabeth foi introduzida ao culto demoníaco na adolescência por um de seus tios satanistas. Sua tia favorita, uma das mais notórias lésbicas húngaras, ensinou a Elizabeth os prazeres da flagelação e outras perversões, mas a jovem Elizabeth sempre acreditou que, no que se referia a dor, era melhor dar do que receber.
  Quando Elizabeth tinha apenas 11 anos, seus pais contrataram seu futuro casamento com o conde Ferencz Nadasdy, um guerreiro aristocrata. Seu casamento foi adiado até Elizabeth completar 15 anos, finalmente celebrados em 5 de maio de 1575. A noiva manteve seu nome de solteira como sinal de que sua família possuía posição superior a do clã de Nadasdy.
  Os recém-casados estabeleceram-se no castelo de Csejthe, no noroeste da Hungria, mas o conde Nadasdy também mantinha outras residências suntuosas em todo o país, cada uma possuindo masmorra e câmara de tortura especialmente projetadas para atender as necessidades de Elizabeth. Nadasdy estava frequentemente ausente, por semanas ou meses, a cada vez, deixando sua esposa sozinha e entediada, para encontrar sua própria diversão. Elizabeth praticava superficialmente a alquimia, favorecia suas idiossincrasias sexuais com homens e com mulheres, mudava de roupa e jóias cinco ou seis vezes por dia, e admirava-se em espelhos de tamanho natural por horas. Acima de tudo quando estava com raiva, tensa ou simplesmente entediada, a condessa torturava as serventes por esporte.
  Uma das maiores fontes de irritação, nos primeiros anos de casamento, foi a sogra de Elizabeth. Ansiosa por netos, a mãe de Nadasdy importunava incessantemente Elizabeth por sua falha em conceber. Elizabeth teria finalmente filhos após dez anos de casamento, mas não sentiu o impulso maternal no final da adolescência e início dos 20 anos. As jovens criadas da casa logo começaram a temer as visitas da mãe de Nadasdy, sabendo que outra rodada de ataques brutais se seguiria, inevitavelmente, à partida da velha senhora.
Castelo onde Elizabeth viveu.
Técnicas de Tortura e assassinatos
  No que se referia à tortura, a condessa bissexual possuía uma imaginação feroz. Alguns de seus truques foram aprendidos na infância e outros foram retirados da experiência de Nadasdy na batalha com os turcos, mas ela também inventava suas próprias técnicas. Pinos e agulhas eram as práticas favoritas, perfurando os lábios e mamilos de suas vítimas, algumas vezes cravando agulhas sob suas unhas. “A pequena sórdida!” ela zombaria, enquanto sua cativa contorcia-se de dor. “Se dói, ela só tem de retirá-los.” Elizabeth também divertia-se em morder suas vítimas nas bochechas, peito e em qualquer outro lugar, retirando sangue com seus dentes. Outros cativos foram despidos, lambuzados com mel e expostos a ataques de formigas e abelhas.
  Foi relatado que o conde Nadasdy acompanhava Elizabeth em algumas das sessões de tortura, mas com o tempo ele passou a temer sua esposa, passando cada vez mais tempo na estrada e nos braços de suas amantes. Quando ele finalmente morreu em 1600 ou 1604 (os dados variam), Elizabeth perdeu toda moderação, devotando-se em tempo integral a atormentar e a degradar sexualmente jovens mulheres. Em curto espaço de tempo ela ampliou seu escopo do pessoal da família para incluir estranhos em idade de casar.      Empregados de confiança percorreram o campo em busca de presas frescas, seduzindo meninas camponesas com ofertas de emprego, recorrendo a drogas ou a força bruta à medida que a difusão dos rumores estreitava as fileiras de recrutas voluntárias. Nenhuma que entrasse para o serviço de Elizabeth escapava viva, mas os camponeses tinham poucos direitos legais naqueles dias, e uma mulher nobre não era culpada perante seus pares se a disciplina em sua casa fugisse do controle.
  Por volta dos 40 anos, Elizabeth Báthory planejou e presidiu um holocausto em miniatura. Estimulada por sua enfermeira Ilona Joo e a alcoviteira Doratta Zsentes – conhecida como Dorka – Elizabeth devastou o campo, reivindicando vítimas camponesas de acordo com sua vontade. Ela carregava pinças de prata especiais, projetadas para arrancar a carne, mas também ficava confortável com pinos e agulhas, ferrete e atiçador incandescentes, chicote e tesoura. Os cúmplices da casa desnudavam suas vítimas, mantendo-as abaixadas enquanto Elizabeth rasgava seus peitos em tiras e queimava suas vaginas com a chama de vela, algumas vezes mordendo grandes pedaços de carne de seus rostos e corpos. Uma vítima foi forçada a cozinhar e comer uma tira de sua própria carne, enquanto outras foram mergulhadas em água fria e deixadas para congelar na neve. Algumas vezes Elizabeth forçava a abertura da boca da vítima com tanta força que os maxilares separavam-se. Em outras ocasiões, os serventes faziam o trabalho sujo enquanto Elizabeth andava ao lado, gritando: “Mais! Mais ainda! Mais forte ainda!” até que, dominada pelo excitamento, ela desfalecia inconsciente no chão.
  Um “brinquedo” especial de Elizabeth era uma jaula cilíndrica construída com longas pontas na parte interna. Uma garota nua era colocada a força na jaula e então elevada a diversos metros do chão por meio de uma polia. Elizabeth ou um de seus serventes girava a gaiola com um atiçador incandescente, golpeando a garota e forçando-a contra as pontas afiadas à medida que ela tentava escapar. No papel de observadora ou de participante ativa, Elizabeth era sempre boa para incessantes comentários de sugestões e piadas doentias, passando para cruas obscenidades e incoerente murmúrio à medida que a noite avançava.
  Na idade média, era uma questão relativamente simples descartar as vítimas sem vida. Algumas foram queimadas, outras foram deixadas para se decompor nos arredores do castelo, enquanto algumas foram deixadas foram deixadas do lado externo para alimentar lobos e outros predadores locais. Se um corpo desmembrado fosse periodicamente encontrado, a condessa não temia nenhuma ação penal. Naquele lugar e época, o sangue real era a proteção final. Era também de alguma ajuda um dos primos de Elizabeth ser o Primeiro Ministro húngaro e outro servir como Governador da província em que ela vivia.
Excesso, julgamento, prisão e morte
Elizabeth, finalmente, excedeu-se em 1609, mudando de infelizes camponesas para as filhas de nobres menores, abrindo o castelo Csejthe para oferecer “instruções nas graças sociais” a 25 inocentes, escolhidas a dedo; dessa vez, quando nenhuma das vítimas sobreviveu, as reclamações atingiram os ouvidos do rei Matias, cujo pai compareceu ao casamento de Elizabeth. O rei, por sua vez, designou o mais próximo vizinho de Elizabeth, conde Gyorgy Thurzo, a investigar o caso. Em 26 de dezembro de 1610, Thurzo fez uma incursão tarde da noite no castelo de Csejthe e surpreendeu a condessa com as mãos vermelhas devido a uma sessão de tortura orgíaca em andamento.
Meia dúzia dos cúmplices de Elizabeth foram detidos para investigação; a condessa foi mantida em prisão domiciliar enquanto o Parlamento acionou um regulamento especial para retirar sua imunidade para uma ação penal. O julgamento desse caso se iniciou em janeiro de 1611 e durou até o fim de fevereiro, com o Chefe de Justiça Theodosius Syrmiensis presidindo uma equipe de 20 juristas menores. Oito acusações de homicídio foram alegadas no tribunal, embora muitas acusações históricas coloquem a contagem final de corpos entre 300 e 650 vítimas. A própria Elizabeth foi dispensada de participar do julgamento, mantida em seu apartamento sob pesada guarda, mas a condenação em todas as acusações teve um resultado previsto. O tempo da sanguinária condessa esgotou-se.
Os cúmplices serventes de Elizabeth foram executados, junto com Dorka e Ilona Joo após tortura pública, e a condessa foi poupada e sentenciada à prisão perpetua em um pequeno apartamento no castelo Csejthe. As portas e janelas de seu apartamento foram muradas, deixando apenas fendas para ventilação e uma passagem para a bandeja de comida. Ela ali viveu isolada por três anos e meio, até ser encontrada morta em 21 de agosto de 1614. A data exata da morte de Elizabeth é desconhecida, porque diversas refeições permaneceram intocadas antes de seu corpo ser encontrado.
O bizarro é que a lenda Báthory cresceu ao ser contada, e muitas das narrativas recentes incorporaram narrações de vampirismo e banhos ritualísticos de sangue supostamente auxiliando Elizabeth a permanecer jovem. De fato, o extenso testemunho no julgamento de Elizabeth não fez menção literal aos banhos de sangue. Algumas vítimas foram drenadas de sangue por ferimentos brutais ou intencionalmente, mas a retirada deliberada do sangue foi ligada à prática de alquimia e magia negra de Elizabeth, em vez de qualquer motivo para um banho quente. De qualquer forma, a atividade homicida de Elizabeth começou quando ela estava na adolescência ou aos 20 anos, muito antes que a ameaça de envelhecimento sequer cruzasse seus pensamentos.

Elizabeth banhava-se com o sangue das jovens.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Morro do Alemão: A invasão do "governo".

A favela já tomada pelos policiais, a segurança de novo em pauta.. será ?
Moradores fugindo da favela ás pressas.

Como se ver os traficantes estavam bem armados.


Policial tentando conter a população apavorada e indignada com possíveis mortes de entes queridos.
Em 25 de novembro de 2010, a Polícia Militar,com apoio da Marinha do Brasil, fez uma operação especial para tomar o controle da Vila Cruzeiro. Os traficantes fugiram para o Complexo do Alemão e, no dia 26 de Novembro, a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Civil e as Forças Armadas se posicionaram nos arredores do Complexo do Alemão, buscando tirar o controle do tráfico nesta região, como foi feito na Vila Cruzeiro no dia anterior. Houve intensa troca de tiros entre traficantes e policiais militares no início da noite do dia 26.
Dia 27 de novembro as forças policiais e Exército mantinham um cerco ao Complexo do Alemão na tarde do mesmo dia, o coronel Lima Castro, relações públicas da PM do Rio, chegou a dizer a jornalistas que os traficantes teriam até o por-do-sol para se entregar:




"A proposta é de paz, mas se formos chamados à guerra, vamos responder com a mesma força", afirmou. 



Como não aconteceu a redenção, as Forças policiais e o Exército iniciaram na manhã do dia 28, por volta das 8h, a invasão ao Complexo do Alemão, onde estavam centenas de traficantes. No total, foram 800 soldados da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 300 agentes da Polícia Federal (PF) e 1,3 mil homens das polícias Militar e Civil mobilizados na para operação no Rio de Janeiro. Polícia Militar estimou que houvesse entre 500 e 600 traficantes no Complexo do Alemão. Ao longo do dia, o Exército realizou vários bloqueios no Complexo do Alemão, parando e revistando pedestres, carros, motos e caminhões para evitar a fuga de traficantes. No total, 31 pessoas foram detidas e encaminhadas para averiguação pela Polícia Civil no sábado. O coordenador da ONG Afroreggae, José Júnior, esteve no Complexo do Alemão e tentou convencer traficantes a se entregarem. 


"Ninguém falou que queria partir pro enfrentamento, mas não quer dizer que ninguém vá", afirmou ele à imprensa no local ao sair. Tentei passar pra eles que deveriam se entregar, para que não morressem e também não expusessem os moradores.





Militares poderão ficar até outubro de 2011 no Complexo do Alemão


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta terça-feira que as Forças Armadas poderão permanecer até outubro do ano que vem no Complexo do Alemão, reforçando a ocupação policial da comunidade. O pedido foi feito pelo governo do Estado ao Ministério da Defesa. Na última semana, mais de 2 mil policiais do Rio e militares das Forças Armadas ocuparam o conjunto de favelas na zona norte da cidade do Rio.

Cabral disse, no entanto, que não foi definido o número de militares que serão usados nos próximos meses de ocupação.

— Nós combinamos de não solicitar um número porque eles têm todo um procedimento militar e eles vão avaliar, de fato, quanto precisam. Eles têm todo um modelo de policiamento, que é um modelo em que há que ter X militares andando juntos. Tem toda uma lógica militar que a gente tem que respeitar — disse o governador.

De acordo com o governador, após a consolidação da ocupação com as Forças Armadas, o número de policiais será reduzido e o trabalho da polícia será mais focado na busca de armas e drogas no Alemão.

— A Polícia Militar fará, junto com a Polícia Civil, um trabalho continuado de garimpo mais organizado, casa por casa, tanto para continuar recuperando armas e drogas, como para encontrar laboratórios clandestinos e bandidos escondidos — disse.

O governador falou também sobre as denúncias de abusos cometidos por policiais durante a ocupação dos últimos dias, no Complexo do Alemão.

— Vamos punir rigorosamente qualquer policial que se afaste da prática correta, que a população está tanto louvando, que é do respeito ao próximo. Aquele infeliz que não proceder assim não vai manchar os heróis que estão trabalhando com tanta dedicação — afirmou o governador, durante cerimônia de inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro dos Macacos, na zona norte.

O governador prometeu que, no ano que vem, o Complexo do Alemão também receberá uma UPP, que deverá contar com mais de 2 mil policiais.

Em 2007, o conjunto de favelas foi alvo de operações diárias durante cerca de dois meses, entre maio e julho. A Força Nacional de Segurança auxiliou os policiais, com um cerco às entradas das favelas durante vários meses.

Em julho de 2007, o governador do Rio chegou a afirmar que a polícia não abandonaria o Complexo do Alemão. No entanto, depois dos Jogos Pan-americanos de 2007, as ações policiais rotineiras dos meses anteriores cessaram e os policiais deixaram o local.


Quem quiser ver mais fotos, logo abaixo tem uns sites que exibem algumas fotos:
  Site 1                                                       Site2








 --> Fica uma pergunta no ar, o morro saiu do controle dos "traficantes"... chegou a vez do controle por parte de milícias? Quem leu este post, e já assistiu "Tropa de elite 1 e 2", perceberá que aconteceu e está acontecendo quase a mesma coisa. 




. Desde já agradeço a quem já leu, ou está lendo, ou irá ler os meus posts. Abraços (:





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terça-feira, 21 de junho de 2011

Santo Sudário

Imagem Negativa do Santo Sudário.


 O Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado na Catedral de Turim, na Itália, desde o século XIV. Pertenceu desde 1357 à casa de Saboia que em 1983 o doou ao Vaticano. A peça é raramente exibida em público, a última exposição foi no ano 2010 quando atraiu mais de 50 mil fiéis.
 Vários cristãos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte. A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural.A imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de maio de1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim.
 A origem da peça conhecida como Santo Sudário tem sido objeto de grande polémica. Para descrever seu estudo geral, os pesquisadores cunharam o termo "sindonologia", a palavra usada no evangelho de Marcos para descrever o tipo de tecido comprado por José de Arimateia para usar como mortalha de Jesus.
 A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sob uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra "Sobre as imagens sagradas", falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora afirmasse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo.

Santo Sudário depois de reparado.

                                 O restauro de 2002 

 

 No inverno de 2002, o sudário foi submetido a uma grande restauração que chocou a comunidade de pesquisadores e foi condenada por muitos. Autorizada pelo arcebispo de Turim como uma medida benéfica de conservação, a operação foi baseada na reclamação que o material em torno dos furos de queimadura (dos incêndios pelo qual o sudário passou em pelo menos duas ocasiões) estavam causando contínua oxidação que iriam com o tempo ameaçar a imagem. A operação foi rotulada como cirurgia desnecessária que destruiu dados científicos, removeu os reparos de 1534 que eram parte da herança do sudário, e destruiu oportunidades de pesquisa sofisticada.
 Em 2003, a principal restauradora, Mechthild Flury-Lemberg, especialista suíça em tecidos, descreveu a operação e as razões pelas quais ela a considerou necessária.
 Em 2005, William Meacham, arqueólogo que estuda o sudário desde 1981, criticou ferozmente a restauração, rejeitou as razões apresentadas por Flury-Lemberg e classificou a operação como "um desastre para o estudo científico da relíquia".







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D.o:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sud%C3%A1rio_de_Turim

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jack, O estripador.

Desenho de Jack fazendo o que ele gostava, ESTRIPAR.
 Sem dúvida alguma o serial Killer mais discutido até os dias de hoje foi o Jack, o estripador.
 Jack foi o pseudônimo dado a um serial killer não-identificado que agiu no miserável bairro de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta enviada por alguém que dizia ser o assassino, publicada nos jornais na época dos crimes. Embora diversas teorias tenham surgido desde então, a identidade de Jack o Estripador nunca pôde ser determinada.
Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Os assassinatos típicos do Estripador eram cometidos em locais públicos e semi-desertos; a garganta da vítima era cortada, e depois o cadáver submetido a mutilações no abdômen ou em outras partes corporais. Muitos acreditam que as vítimas eram primeiro estranguladas, para não provocar barulhos. Devido à natureza dos ferimentos em algumas dessas supostas vítimas, muitas delas com os órgãos internos removidos, especula-se que o assassino tinha algum conhecimento médico ou cirúrgico, ou que até mesmo fosse um açougueiro, embora este ponto, assim como na maioria das suposições sobre o criminoso e os factos que o circundaram, seja uma questão de disputa.
Uma das Carta de Jack, Clique para ampliar.
  O mistério de Jack, o Estripador começou em 31 de agosto de 1888, com a descoberta do corpo de uma mulher em Buck’s Row, no coração do cortiço de Whitechapel, em Londres. A vítima era Mary Nichols, conhecida como Polly por seus amigos, e ela ganhava sua magra subsistência como prostituta antes de um suposto cliente final mostrar um gosto por sangue. Sua garganta foi cortada, com ferimentos sob o maxilar, sugerindo que ela tivesse sido golpeada ou colocada inconsciente antes de o assassino manipular sua lâmina. Ao desnudar Polly no necrotério, o legista encontrou punhaladas pós-morte profundas em seu abdômen, com as perfurações até nos genitais.
 O assassinato da prostituta de East End não era em nada novo para a Scotland Yard. Os detetives já possuíam dois outros casos nos livros de 1888. Emma Smith foi atacada em 2 de abril por uma gangue de quatro ou cinco assaltantes, vivendo o suficiente para descrever seus assassinos. Martha Tabran foi encontrada em Whitechapel em 7 de agosto, apunhalada 39 vezes com uma arma que lembrava uma baioneta. Nenhum dos crimes tinha qualquer coisa em comum com a morte de Mary Nichols. E os detetives tiveram de esperar por golpes posteriores para estabelecer um padrão.
Em 8 de setembro, a polícia encontrou sua ligação com a descoberta do corpo de Annie  Chapman, cerca de 800 de Buck’s Row. A vítima outra prostituta, foi primeiramente deixada inconsciente após o que sua garganta foi cortada e ela foi estripada. Suas vísceras foram retiradas e colocadas em um ombro, partes da bexiga e vagina além do útero e ovários, desaparecidos da cena. The Lancet mencionou o Dr. Bagster Phillips, legista na proficiência do assassino de Chapman. “Obviamente”, o Dr. Phillips disse, “o trabalho foi de um especialista, pelo menos, que tinha esse conhecimento de anatomia ou exames patológicos para ser capaz de segurar os órgãos pélvicos com um movimento da faca.”
 A primeira de diversas cartas supostamente escritas (em tinta vermelha) pelo assassino foi escrita em 25 de setembro e enviada três dias depois, endereçada à Agência de Notícias Central de Londres. Ela dizia:


 “Prezado Chefe,
Continuo ouvindo que a polícia pegou-me, mas eles ainda não me prenderam. Rhode Island quando eles pareciam tão espertos e falaram sobre estarem no caminho certo. Aquela brincadeira sobre [suspeito não desiginado] Leather Apron deu-me um impulso real. Sou severo com prostitutas e não pararei de estripá-las até ser preso. O último trabalho foi uma grande obra. Não deu tempo para a senhora gritar. Como eles podem me pegar? Amo meu trabalho e quero começar novamente. Vocês logo ouvirão sobre mim e meus pequenos jogos divertidos. Poupei algumas das coisas vermelhas adequadas, em uma garrafa de cerveja de gengibre, do último trabalho, para escrever, mas ficou grosso como cola e não posso usá-lo. A tinta vermelha é suficientemente adequada, espero, ha, ha. No próximo trabalho cortarei as orelhas da senhora e enviarei para os oficiais da polícia apenas por diversão. Mantenha esta carta até eu fazer um pouco mais do trabalho, então relate-o imediatamente. Minha faca é boa e afiada, quero começar a trabalhar imediatamente se tiver uma oportunidade. Boa sorte.
Atenciosamente
Jack, o Estripador
Não se preocupe em dar-me um nome comercial. Não é muito bom publicar isto antes de eu tirar toda a tinta vermelha de minhas mãos. Dizem que sou um médico agora, ha, ha.

 


O Estripador confirmou outras duas vítimas em 30 de setembro. A primeira Elizabeth Stride, foi encontrada em uma viela estreita da berner Street à uma hora. Sua garganta estava cortada, mas não existiam outras mutilações, indicando que seu assassino foi surpreendido antes de poder completar sua terrível tarefa. 45 minutos depois, Catherine Eddowes foi encontrada por um policial em Mitre Square. De acordo com o oficial, ela foi cortada “como um porco no mercado”, com suas vísceras “atiradas em volta do seu pescoço.” O assassino (ou outra pessoa) escreveu uma mensagem criptografada em uma parede próxima: “Os Juwes não são homens que serão acusados por nada.”
 O exame médico do corpo de Mitre Square revelou que Eddowes foi apunhalada no rosto, sua garganta foi cortada e ela foi estripada. O assassino removeu um rim, que não foi recuperado na cena. Um pedaço final de evidência, um ferimento superficial sob uma orelha, sugeria que o assassino tinha tentado cumprir sua promessa de um troféu para a polícia.
Naquela manhã, enquanto a polícia estava explorando as ruas de Whitechapel, alguém enviou pelo correio outra mensagem para a Agência de Notícias Central:


Não estava blefando querido Chefe, quando dei-lhe a pista. Você ouvirá ouvira sobre o trabalho do abreviado Jack amanhã. Um evento duplo desta vez. A número um gritou um pouco. Não pude acabar imediatamente. Não tive tempo para pegar as orelhas para a polícia. Agradeço por manter a última carta até eu voltar a trabalhar.
Jack, o Estripador




Uma terceira comunicação foi enviada em 16 de outubro para George Lusk, chefe do recente Comitê de Vigilância de Whitechapel. Essa dizia:


Do inferno
Sr. Lusk
Senhor, enviei metade do rim que tirei de uma mulher preservando-o para você, o outro pedaço cozinhei e comi, foi muito bom, posso enviar a você a faca ensangüentada que o tirou se esperar um pouco mais.
(assinado) Pegue-me quando puder, Senhor Lusk




Examinando o rim parcial que acompanhava a carta, o Dr. Openshaw, curador patológico do Museu do Hospital de Londres, pronunciou isso como uma “armadilha” do tipo esperado por um alcoólatra. Este mostrava sintomas da doença de Bright, como (supostamente) era o rim deixado pelo assassino de Catherine Eddowes. O Dr. Openshaw também observou que a artéria renal tem normalmente três polegadas de comprimento: duas polegadas permaneceram com Eddowes, uma polegada estava com o troféu repulsivo enviado a Lusk. Outro patologista, Dr. Sedwigk Saunders, relatou que o restante do rim de Eddowes era perfeitamente saudável, ele acreditava que o rim enviado a Lusk era uma brincadeira dos estudantes de medicina.
 O pânico de Londres começou a enfraquecer no Halloween, mas Jack, o Estripador ainda não tinha acabado. A polícia foi convocada uma manhã, em 9 de novembro, para a viela de Miller em Spitalfields para ver os restos de Mary Kelly, ex-prostituta. Descoberta pelo mensageiro do proprietário ao inquirir sobre aluguéis atrasados. Ela foi a única vítima assassinada dentro de casa, e Jack levou total vantagem da oportunidade de esculpir um pedaço terrível da arte de açougueiro.
 Como sempre, a vítima foi assassinada com um talho em sua garganta, dessa vez tão profundo que ela foi quase decapitada. Jack tinha esfolado seu nariz e orelhas. Seu braço esquerdo foi quase cortado no ombro, enquanto ambas as pernas foram esfoladas da coxa até os tornozelos. Kelly foi estripada, uma mão inserida no espaço do seu abdômen, seu fígado colocado na coxa. Seus seios cortados estavam no criado mudo junto com seus rins, coração e nariz. A polícia encontrou tiras de carne suspensas em pregos de molduras de quadros, e o sangue estava esparramado nas paredes. O exame mostrou que ela estava grávida de três meses, mas seu assassino tomou o útero e o feto para si.
 O reino de terror do Estripador está tão próximo quanto no início, em mistério... ou esteve? Os papéis particulares do Sr. Melville Macnaghten, ex-chefe do CID (Divisão de Investigação Criminal dos EUA) para a Scotland Yard, denominaram três suspeitos principais, enquanto insistia que o Estripador “fez cinco vítimas e apenas cinco.” Entretanto outros estudiosos do caso não estão tão certos. Alguns deles calculam duas vítimas mais na contagem, assim elevando a contagem de corpos e expandindo a carreira do Estripador de dez semanas para três anos.
 A prostituta Alice Mackenzie, encontrada morta em 17 de julho de 1889, é a primeira vítima extra registrada para Jack. Com sua garganta cortada e feridas profundas em seu abdômen, Mackenzie parecia uma provável nova adição à lista do Estripador. Um legista, Dr. Thomas Bond, creditou abertamente a Jack o crime, enquanto o Dr. Bagster Phillips discordava (o Dr. Phillips também pensou que dois assassinos separados eram responsáveis pelos crimes do Estripador em 1888). Enquanto hesitava para conectar o assassinato de Mackenzie ao Estripador, Phillips acreditava que este estava relacionado a um segundo crime, descoberto quase dois anos depois.
 Em 13 de fevereiro de 1891, uma prostituta de nome Francis Cole foi encontrada em Spiralfields, com a garganta cortada e o abdômen estripado. O marinheiro mercante James Sadler foi preso pelo homicídio e diversas vezes restabelecido antes de sua liberação por falta de evidências. Um alcoólatra propenso a acessos de violência, Sadler foi visto em Whitechapel no dia em que Mackenzie morreu, e embarcou para o Báltico dois dias depois. Satisfeito, não obstante fora do registro de sua culpa em dois homicídios sádicos, alguns investigadores trataram Sadler como um suspeito nos crimes do Estripador, mas ele nunca foi acusado.

Alguns dos suspeitos do caso Jack, o estripador.

 
Suspeitos aluíram nesse caso intrigante, com jogos justos de todos e qualquer um para uma teoria dramática ou outra. Na ausência de evidências conclusivas (sem impressão digital, sem testemunhas dos crimes, sem DNA), a lista de suspeitos cresce a cada ano que passa.
 A pouco tempo, um britânico afirmou ter descoberto o caso, clique aqui para assistir o documentário, mas agora eu me pergunto, será que ele descobriu mesmo ?!
 Agora fica entendido que Jack não é mais um personagem de ficção, como um vampiro ou um zumbi, e sim uma história real, de um serial killer que mete medo em qualquer um.
Algumas das vítimas de Jack.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Os maiores conquistadores do Mundo.

Napoleão Bonaparte.
5 - Napoleão Bonaparte (1760 - 1821) - De 1976 até o ápice do seu poder em 1810, Napoleão Bonaparte conquistou aproximadamente 1.864.800 quilômetros quadrados. O grande império de Napoleão incluía França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Polônia, Suiça e Espanha. Ele tem até a sua própria edição de jogo de War (original dos Estados Unidos onde se chama Risk).

Adolf Hitler


 

4 - Adolf Hitler (1889 - 19945) - De 1933 ao outono de 1942, o ditador nazista Adolf Hitler conquistou 3.548.300 quilômetros quadrados, perdendo tudo num espaço de três anos. O terceiro reich de Hitler incluía a maior parte da Europaa continental e se estendia do canla Inglês até as cercanias de Moscou, e do Norte da África até a Noruega.

Átila.



3 - Átila (406? - 453) - De 433 a 453, Átila , Rei dos Hunos e Flagelo de Deus , conquistou aproximadamente 3.755.500 quilômetros quadrados . Embora tenha falhado em sua tentativa de conquistar a Gália, Átila governou um império que abrangia as Europas Central e Oriental e a planíce russa do oeste (no mapa baixo - em verde - o território conquistado).

Tamanho da área dominada por Átila.



Alexandre, o Grande.

2 - Alexandre, O Grande ( 356 - 323a.C) - de 334 a 326a.C.,o Rei macedônio Alexandre, o Grande conquistou aproximadamente 5.646.200 quilômetros quadrados. Seu império incluía o sul da península Bálcã, Ásia Menor, Egito, e todo Oriente Médio, até o Rio Indus (mapa das conquistas em amarelo).
Área dominda por Alexandre.






Gêngis Khan.


1-Gêngis Khan (1162 - 1227) - de 1206 a 1227, o chefe de tribo mongol Gêngis Khan conquistou aproximadamente 12.857.400 quilômetros quadrados. Estendendo-se do oceano pacífico ao mar Cáspio. Seu império incluía o norte da China, Mongolia, sul da Sibéria e Ásia Central (as terras conquistadas estão no mapa CIRCUNDADAS de laranja).
Área dominada por Gêngis Khan.

D.O:O Livro das Listas